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Meio Ambiente
Segunda - 07 de Dezembro de 2009 às 08:30

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira que a mudança climática é "o tema do momento". No dia em que começa a 15ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-15), ele avaliou que o Brasil está "em boa situação" por ter apresentado voluntariamente uma proposta de redução de emissão de gases de efeito estufa.

Até o próximo dia 18, negociadores de mais de 190 países vão buscar um consenso sobre o novo acordo climático para complementar o Protocolo de Quioto depois de 2012. Além de governos, participam do evento representantes de organizações não governamentais, observadores internacionais e ativistas de todo o mundo.

Em seu programa semanal Café com o Presidente, Lula lembrou que o assunto foi discutido durante toda a semana em suas visitas a Portugal, à Ucrânia e Alemanha. Ele voltou a afirmar que a decisão brasileira de reduzir entre 26,1% e 18,9% as emissões até 2020 abriram caminho para que países como os Estados Unidos e a China também apresentassem propostas.

"Achamos que os países vão se colocar de acordo porque é preciso ter um número para diminuir as emissões, é preciso ter financiamento para o sequestro de carbono, e, sobretudo, é preciso ter financiamento para que a gente ajude os países pobres a terem um desenvolvimento sustentável, mas sólido. Temos que tomar uma decisão agora e começar a trabalhar para diminuir o aquecimento global", disse.

Ainda no programa Café com o Presidente, Lula afirmou que os países terão que mudar suas matrizes energéticas e que o novo combustível "já tem endereço", referindo-se ao etanol e ao biodiesel brasileiro.

Ele lembrou que, na Ucrânia, participou de reunião com empresários e que o mesmo ocorreu na Alemanha onde o destaque foi a discussão sobre biocombustíveis.

Lula afirmou que a União Europeia se comprometeu a fazer com que todos os automóveis utilizem 10% de etanol na gasolina até 2020 e que, para isso, vai precisar comprar o produto. "A Alemanha, embora produza biodiesel, não pode continuar produzindo do alimento. É melhor que a gente procure outra oleaginosa que não seja alimento e o Brasil é o país que oferece grandes oportunidades", acrescentou.





Fonte: Agência Brasil

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