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Politica Brasil
Sexta - 04 de Dezembro de 2009 às 17:02
Por: Adriana Nascimento

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O presidente da Empaer, Leôncio Pinheiro, irmão do ex-senador Jonas Pinheiro (já falecido), insiste no projeto de pré-candidatura a deputado federal, mas não encontra respaldo nem mesmo no seu partido, o Democratas. Um dos que se opõem à proposta é o ex-governador e ex-senador Júlio Campos, que está de olho numa das 8 cadeiras à Câmara dos Deputados reservada à bancada mato-grossense. Júlio já foi federal nos anos 80 e agora sonha com a volta ao cargo.

Leôncio, que perdeu respaldo do Palácio Paiaguás e pode "cair" até o final deste mês, afirma que "a política está no sangue da família” e que seu desejo é de ser candidato em 2010. Uso como discurso a necessidade de assumir o espólio do irmão Jonas, que faleceu no ano passado. "Quero continuar o trabalho deixado pelo meu irmão em prol das políticas públicas de fortalecimento do sistema de pesquisa e extensão rural em Mato Grosso". Ele preside a Empaer desde 2007. Sua gestão é tida como capenga. Enfrenta resistência dos próprios servidores. Questionado sobre o assunto, Leôncio afirma que tem contribuído para melhoria da empresa que, segundo ele, esteve num processo de "desmonte total".

Sem dar bola para a torcida do contra, ele classifica sua gestão como boa. E aponta que encontrou uma Empaer em 2007 bem diferente daquela que deixou na década de 90, quando foi presidente pela primeira vez. “O órgão que assumi não tinha mais sede própria e menos servidores do que o quadro original. Então, desde que entrei caminho numa linha de reconstrução. Este trabalho, acredito, deve deixar a Empaer com 60% a 70% da capacidade que tinha antes”.

Leôncio não aponta o governo Maggi como sendo o culpado pelo sucateamento da empresa, mas sim a gestão Dante de Oliveira. Para ele, não adianta pensar nos culpados. "É preciso semear politicamente a Empaer para colher bons frutos em prol da extensão rural em 2010, que já começaram a ser colhidos em 2009".

As sementes a que se refere são, segundo ele, traduzidas em convênio de R$ 7,5 milhões com o Ministério do Desenvolvimento Agrário, que serão utilizados para serviços de extensão rural, atividades de boas práticas agrícolas e aquisição de equipamentos e ainda a negociação do vice-governador Silval Barbosa (PMDB) com o governo federal para liberar recursos para a sede própria da Empaer. Estão programados, segundo ele, R$ 5 milhões. Há também um convênio, já assinado, com o Incra de R$ 11,3 milhões para atividades de assessoria técnica, social e ambiental voltadas ao chamado Território da Cidadania, que compreende o baixo Araguaia e o Portal Amazônia. Ao todo serão envolvidos 70 profissionais nesses projetos que atenderão a 9 mil famílias de assentados do Incra.





Fonte: RD News

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