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Cidades/Geral
Quarta - 02 de Dezembro de 2009 às 01:16
Por: Raquel Ferreira

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Ministério Público Federal afirma que 14 pessoas causaram um prejuízo de R$ 224,5 mil aos cofres da União

Os médicos Munil da Silva Taques, Josemar Honório Barreto e Fernando Corrêa Meyer foram denunciados pelo Ministério Público Federal (MPF) por fraude contra o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), junto com outras 11 pessoas. De acordo com o MPF, Munil e Josemar recebiam entre R$ 60 e R$ 150 para emitir laudos falsos. A denúncia aponta ainda, como parte do esquema, 2 agenciadores e outras 9 pessoas que, até o momento, conforme investigações, causaram prejuízo de R$ 224.524,88 à União.

O MPF afirma que o esquema de fraude tinha início com o agenciador Francisco Carlos Gonçalves da Silva, conhecido como Mário Bengala e com a esposa Erlene Aguiar de Sousa Santos Silva. Eles eram responsáveis em arrumar possíveis "clientes" para obtenção de benefícios previdenciários, como auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez. Essas pessoas eram encaminhadas para os médicos Munil da Silva Taques e Josemar Honório Barreto, que faziam parte do esquema e forneciam atestados falsos de doenças inexistentes. Com o documento assinado pelos profissionais, os "clientes" procuravam o médico perito do INSS em Cuiabá Fernando Corrêa Meyer, que também participaria da quadrilha, e tinham o pedido de benefício previdenciário aprovado.

Todos os serviços oferecidos pela quadrilha tinham um custo. A denúncia aponta que para emitirem um laudo falso, os médicos cobravam de R$ 60 a R$ 150. E depois de terem o benefício concedido pelo INSS, cada pessoa pagava mensalmente a Mário Bengala cerca de 20% do benefício.

Para chegar até a quadrilha, foi montada uma ação conjunta entre MPF, INSS e Polícia Federal que investigaram os envolvidos por 10 meses. Parte dos integrantes da quadrilha foi presa em agosto.

Acusados - Além dos envolvidos no esquema, são denunciados os beneficiários ilegais do INSS David Vanderlei de Sousa Guerra, Alzira Guimarães, Élio Ferreira, Sávio Paulo Campos, João Carlos Nunes, Marlon João Sadão Watanabe, Maria Auxiliadora Cardoso, Moisés Miranda e Márcio José Pereira, que respondem por estelionato.

Francisco responde por formação de quadrilha, estelionato, crime contra a ordem tributária, e Erlene por formação de quadrilha e estelionato.





Fonte: A Gazeta

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