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Agronegócios
Sexta - 27 de Novembro de 2009 às 06:40
Por: Gustavo Porto

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A área de cana-de-açúcar colhida com máquina, sem a necessidade de queima da palha, chegou a 2,28 milhões de hectares em São Paulo, ou 54% dos 4,3 milhões de hectares colhidos da cultura no Estado em 2009. Os dados, do Protocolo Agroambiental da Cana-de-Açúcar, divulgados nesta quinta-feira (26), apontam que a meta de 60% esperada pelo governo não foi atingida, mas que houve crescimentos porcentual e absoluto na colheita com máquinas sobre 2008 e 2007. No ano passado, de acordo com os dados das secretarias de Agricultura, do Meio Ambiente e da União da Indústria da Cana-de-Açúcar (Unica) o índice de colheita mecanizada atingiu 49,1%, ante uma meta de 50%, e chegou a uma área de 1,92 milhão de hectares.

No primeiro ano de avaliação do programa, em 2007, a colheita de cana por meio de máquinas representava uma área de 1,77 milhão de hectares, ou 34,2% da total. O protocolo prevê, entre outras ações, que o índice de colheita mecânica chegue, em 2010, a 70% em áreas mecanizáveis e a 30% em áreas não mecanizáveis. O fim total da queima da palha para a colheita da cana em São Paulo está previsto para 2014 nas áreas com inclinação onde a colheita mecânica era possível e em 2017 onde não era possível quando o protocolo foi assinado, em 2007.

Segundo o governo paulista e a Unica, 160 usinas são signatárias do protocolo, representando 85% da moagem no Estado, o maior produtor de cana do país. Foi feito ainda um balanço dos impactos ambientais com a contribuição do protocolo para a redução das emissões de gases de efeito estufa evitadas pela antecipação do fim da queima, ou mitigadas pela cogeração a partir da palha. Segundo o estudo, se somadas, as ações contribuirão na redução de 62,5 milhões de toneladas de dióxido de carbono.





Fonte: AE

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