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Cidades/Geral
Quinta - 26 de Novembro de 2009 às 14:40
Por: Sergio Roberto

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Quase 70 irregularidades foram constatadas pela Controladoria Geral da União (CGU) durante auditoria realizada este ano nas aplicações de recursos federais no município de Tangará da Serra em obras e serviços contratados a partir de 2007 e 2008.

As irregularidades constam em relatório da CGU com data de 12 de maio deste ano. Foram 68 irregularidades cometidas na gestão de recursos na ordem de R$ 18.173.226,73 aplicados em 25 ações de governo relacionadas às áreas de educação, saúde, assistência social e infra-estrutura. Os apontamentos são os mais diversos, variando entre obras e serviços superfaturados, falta de documentos comprobatórios das despesas realizadas, desperdícios, dispensas irregulares de processos licitatórios, negligência e pagamentos indevidos.

A área da saúde foi a que mais registrou irregularidades, com 30 apontamentos. Também houve 18 constatações na área de assistência social, 13 na educação e sete em obras de infra-estrutura.

Na educação, as irregularidades foram constatadas no programa “Brasil Escolarizado”, com apontamentos nas ações junto ao ensino básico, à distribuição de livros e materiais didáticos, ao transporte, à merenda escolar, e também à educação indígena. Nestas ações, os recursos aplicados foram superiores a R$ 1 milhão.

Já na saúde, as irregularidades foram constatadas em programas relacionados à assistência farmacêutica, atenção básica, saneamento e vigilância e controle de doenças e pragas. Para estas ações, o governo federal liberou um montante aproximado de R$ 8 milhões.

Os apontamentos da CGU na área de assistência social referem-se a programas de erradicação do trabalho infantil, segurança alimentar e nutricional, Sistema Único de Assistência Social, proteção social básica e transferência de renda. O montante liberado pela União para estes programas superam a marca dos R$ 3 milhões. Por fim, as sete irregularidades constatadas pela CGU na área de infra-estrutura referem-se a programas do Ministério das Cidades cujos valores giram em torno de R$ 6 milhões. As ações referem-se, basicamente, a questões relacionadas ao desenvolvimento urbano e melhorias e regularização de assentamentos rurais.





Fonte: Diário da Serra

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