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Politica Brasil
Quarta - 25 de Novembro de 2009 às 07:20
Por: Téo Meneses

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A posse do empresário Arnaldo Penha (PMDB) foi marcada pela decisão da cúpula do partido em nomear o estreante como líder do partido em detrimento ao vereador de segundo mandato Domingos Sávio. Penha assumiu a vaga do ex-presidente da Câmara de Cuiabá, Lutero Ponce (PMDB), cassado sob acusação de envolvimento com fraudes em licitações.

A decisão da direção do PMDB pegou de surpresa até mesmo Arnaldo Penha e soou como uma retaliação ao vereador Domingos Sávio, já que ele se recusou a atender a determinação do partido para que votasse na semana passada a favor da absolvição de Lutero.

Durante a posse de Arnaldo, Domingos Sávio classificou a atitude da direção do PMDB como picuinha. "Eles estão fazendo isso como represália por conta do meu voto, mas não estou preocupado porque, se dependesse do partido, o Arnaldo nem estaria aqui, já que eles queriam a absolvição do Lutero", alfinetou Domingos Sávio.

No discurso de posse, na manhã de ontem, Arnaldo Penha preferiu não entrar em nenhuma polêmica. Disse que foi surpreendido com o comunicado do PMDB e vai se esforçar para atender a determinação do partido. Como líder, ele terá direito a falar em nome da legenda e participar da elaboração da pauta de discussão na Câmara.

O presidente municipal do PMDB, Clóvis Cardoso, afirma que o partido vai se reunir nos próximos dias para avaliar o posicionamento de Domingos Sávio em não seguir a determinação para que votasse a favor da absolvição de Lutero. Ele não descarta uma eventual punição sob alegação de infidelidade partidária.

Light - Ao tomar posse, Penha se recusou a avaliar o processo de cassação de Lutero, de quem é amigo, e a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o atual presidente, Deucimar Silva (PP), acusado de superfaturamento em compras com dinheiro público. Alega que precisa ter mais informações sobre o caso do pepista, já que soube da Comissão pela imprensa. Em relação ao ex-presidente, alega que a proximidade com o peemedebista lhe impede de criticar a situação.





Fonte: A Gazeta

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