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Nacional
Quinta - 12 de Novembro de 2009 às 07:28

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Após julgamento de quase dez horas, Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, foi condenado por júri popular a 29 anos de prisão pelo assassinato do juiz Antônio José Machado Dias.

Marcola, apontado como chefe da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), não poderá recorrer da decisão em liberdade. O crime ocorreu em 2003, em Presidente Prudente (SP).

Segundo o TJ, o julgamento foi comandado pelo juiz Alberto Anderson, do 1º Tribunal do Júri, o mesmo que comandou o julgamento de Suzane von Richthofen e dos irmãos Cravinhos.

O julgamento de Marcola deveria ter sido realizado no mês passado, mas seu advogado, Roberto Parentoni, se retirou do julgamento alegando cerceamento da defesa do acusado. Ele é apontado como mandante do crime pela acusação, e não acompanha o julgamento. O TJ não informou a causa da ausência dele.

Quatro pessoas já foram condenadas pelo assassinato do juiz. João Carlos Rangel Luisi foi condenado a 19 anos de reclusão em regime fechado; Ronaldo Dias, o Chocolate, foi condenado a 16 anos e oito meses de prisão; e Reinaldo Teixeira dos Santos foi condenado a 30 anos de reclusão em regime fechado.

No mês passado, Júlio César Guedes de Moraes, o Julinho Carambola, também integrante do PCC, foi condenado a 29 anos de prisão pela morte do juiz. A defesa do criminoso informou que recorrerá da decisão.

Crime

Machado Dias, que era juiz-corregedor da Vara de Execuções Criminais e corregedor dos Presídios de Presidente Prudente, foi assassinado pouco depois de deixar o fórum local, em 14 de março de 2003. Ele foi baleado após seu carro ser fechado por dois outros veículos.

Responsável por conceder ou negar benefícios para presos da região --entre eles líderes do PCC (Primeiro Comando da Capital), o juiz era considerado sério e duro ao julgar pedidos dos presos.





Fonte: Folha Online

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