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Nacional
Segunda - 26 de Outubro de 2009 às 22:38

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A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, rebateu nesta segunda-feira as críticas feitas pelo presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Gilmar Mendes às viagens com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para fiscalizar obras do governo.

"Nós não estamos fazendo vale-tudo nenhum no Brasil. Nós fizemos o projeto e estamos inaugurando, ou estamos lançando, ou estamos fiscalizando", disse Dilma, em evento da Adveb (Associação dos Dirigentes de Vendas e Empreendedores do Brasil) em São Bernardo do Campo (SP).

Em entrevista ao programa 'É Notícia', Mendes disse que Lula testa os limites de tolerância da Justiça Eleitoral. E que ao viajar com Dilma, Lula pode acabar com a igualdade de chances entre os candidatos.

"Depois de 25 anos sem investimentos no Brasil, nós conseguimos voltar a investir, temos grandes projetos e nos interessa acompanhar", disse a ministra. "Também criticam a gente porque nós vamos em obra de saneamento. Só para vocês terem uma ideia, em 2002 investiram R$ 264 milhões, isso nós não investimos nem na cidade menor, nós investimos o dobro. Então eu acho que incomoda, incomoda mesmo."

Questionada sobre quem estaria incomodado, Dilma afirmou: "A todos aqueles que não têm por hábito fazer investimentos nesse país". "Porque nós nos mexemos. E não é sorte não, é trabalho incansável. E acho que é bastante justo nós queremos apresentar nosso trabalho", completou.

PMDB

Possível candidata do PT à Presidência em 2010, a ministra minimizou as divergências dentro do PMDB sobre um eventual apoio a sua candidatura. "Os partidos tem situações as mais diferentes possíveis. E é normal que nesse processo, até as coisas se acomodarem, essas diferenças apareçam. O que eu acho que nós temos de ter é uma grande tolerância com isso. Vivemos em um país diverso, com realidades regionais diferenciadas", disse.

No sábado, ao participar da comemoração de seus 64 anos promovida por militantes do PT em frente ao Palácio da Alvorada, o presidente Lula afirmou que, apesar de não poder desejar neste ano que a ministra Dilma seja eleita sua sucessora, ele espera que em seu próximo aniversário estar comemorando a eleição dela.

"Eu acho o presidente comovente e agradeço muito que ele tenha pensado em mim nessa hora", afirmou Dilma. Questionada sobre sua saúde, a ministra, que passou por tratamento contra um câncer neste ano, respondeu: "Olha para mim, eu estou ótima."





Fonte: Folha Online

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