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Politica Brasil
Sábado - 26 de Setembro de 2009 às 15:51

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A praticamente um ano das eleições gerais, o nome do empresário Mauro Mendes, presidente da Federação das Indústrias do Estado (Fiemt), passou a ser cortejado pelos grupos políticos e, principalmente, pelo PPS e pelo PP. Hoje, ele está filiado ao PR, pelo qual concorreu à Prefeitura de Cuiabá no ano passado e perdeu no segundo turno para o tucano Wilson Santos, que deve ser o candidato do PSDB ao Palácio Paiaguás. Como o governador Blairo Maggi e parte de seus seguidores da turma da botina tendem a levar o PR para apoio ao nome do vice-governador Silval Barbosa (PMDB) na disputa pelo Palácio Paiaguás, Mendes se viu sem chance de, dentro da legenda republicana, consolidar candidatura majoritária. Ao perceber essa brecha, o PPS e o PP decidiram abrir negociação com o empresário. Comandado pelo deputado Percival Muniz, a legenda socialista garantiu a Mendes que, se este concorrer ao governo pelo PPS, terá condições de ter no arco de alianças o próprio PR ou um bom número de filiados do partido do governador, do PT e até o DEM. Dentro dessa conjectura, a pré-candidatura de Mendes provocaria esvaziamento nos palanques de Silval e de Santos.

Já o PP do presidente da Assembleia José Riva foi mais longe. Aposta na tese de que, com Mendes a governador, atrairia para o mesmo bloco o próprio PMDB de Silval e o DEM. Chegou-se a discutir até a hipótese da ex-deputada federal Teté Bezerra vir a ser vice da chapa de Mendes, numa dobradinha majoritária PP-PMDB. Com essa composição, Silval seria "fritado" e, o tucano Wilson Santos ficaria isolado, com apenas PSDB e PTB na aliança.

Já a ala governista do PMDB aposta na consolidação do nome de Silval e, inclusive, em ter Mendes como vice da chapa. Partidos e pré-candidatos batem cabeça porque, por enquanto, nenhum nome surge como franco favorito à sucessão do governador Maggi, num cenário diferente de outras épocas, antes do instituto da reeleição, quando, com um ano de antecedência, já seria possível ter segurança sobre quem seria o próximo governador.

Postulantes a cargo eletivos têm até a próxima semana para definir o partido, com excessão de quem é magistrado ou membro do Ministério Público, como são os casos do juiz federal Julier Sebastião da Silva e do procurador da República Pedro Taques, que sonham com candidaturas a governador e a senador, respectivamente. Eles têm a prerrogativa de definir candidatura e a legenda com seis meses antes do pleito.





Fonte: RD News

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