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Politica Brasil
Sábado - 26 de Setembro de 2009 às 09:18
Por: Carolina Freitas

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O deputado federal Ciro Gomes (PSB) declarou-se ontem candidato à presidência da República e, já em tom de campanha, atacou aquele que pode ser seu maior adversário nas eleições de 2010, o governador de São Paulo, José Serra (PSDB). Apesar de dizer que sua candidatura será decidida só em fevereiro do próximo ano, com a palavra final da cúpula do PSB, Ciro afirmou: "sou candidato pela terceira vez, um candidato da base do governo".

Em discurso a cerca de 200 sindicalistas da Força Sindical, na capital paulista, o socialista acusou Serra de ser "feio para caramba, mais na alma do que no rosto". Sobrou munição até contra a possível candidata do PT ao Planalto, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, mesmo sendo Ciro da base aliada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

"Ontem (quinta-feira), estava eu falando mal do Serra e a Dilma agarrada com ele", alfinetou, em tom de brincadeira, em referência às cenas de cordialidade protagonizadas pelo governador e pela ministra em um evento do setor imobiliário em São Paulo. Ciro reclamou que Dilma está seguindo o estilo "Lulinha paz e amor" do presidente. Mais tarde, em coletiva, o deputado explicou ao que se referia quando falou da "feiura" de Serra. "A conduta pessoal dele em relação aos adversários é feia, destrutiva, impede o diálogo", disse. "Ele não enfrenta os adversários com uma linguagem civilizada".

Aliança - Na defesa de sua própria candidatura, Ciro criticou a aliança entre PT e PMDB, referindo-se a ela como "frouxa"" do ponto de vista "moral e intelectual" e com tendências ao "conservadorismo". Para Ciro, o fato de ele concorrer à parte do PT o livra de ter de defender políticos como o presidente do Senado, José Sarney (PMDB). "Tudo bem se ficar PT com PMDB. Eles ficam com o tempo de TV e o poder do mundo todo", disse.

"A outra parte vai pro meio da rua, livre, sem ter de homenagear Sarney. Senão, eles (do PSDB) vão acusar a gente de estar agarrado com (o senador Fernando) Collor (PTB) e Sarney, e nós não vamos poder dizer nada. O PT fez um cavalo de pau violento".





Fonte: AE

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