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Politica Brasil
Sábado - 26 de Setembro de 2009 às 01:50
Por: Alline Marques

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O promotor de justiça Célio Furio, que popôs a Ação Civil Pública contra a deputada Chica Nunes, lamentou o fato do juiz Luiz Antônio Bertulucci Junior, da Vara Especializada em Ação Civil Pública e Ação Popular de Cuiabá, ter negado o sequestro de bens dos envolvidos no rombo de R$ 6 milhões na Câmara de Cuiabá e avisa que irá recorrer.

O promotor lembrou que o Ministério Público Estadual não tem tido muito êxito nos pedidos de sequestro dos bens, mas o órgão irá impetrar um agravo regimental junto ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso contra a decisão do juiz.

Segundo Furio, mesmo que juiz acate a denuncia contra os envolvidos, a preocupação do MPE é que os envolvidos passem os bens para nomes de terceiros e quando ocorrer o julgamento já não ter mais nada em seus nomes.

“Nossa preocupação ao pedir a indisponibilidade dos bens é que estes políticos comecem a colocar os bens em nome de outras pessoas e no futuro, vai lá se saber quando serão julgados, não terão mais nada. Como nossas ações pedem o ressarcimento ao erário, isso é a nossa preocupação”, esclareceu.

Próximos passos

Célio Fúrio, titular da Promotoria de Defesa do Patrimônio Público e da Probidade Administrativa, explicou que após o recebimento da ação contra Chica Nunes o juiz deverá citar todos os envolvidos para apresentarem suas defesas e em seguida terá dois caminhos a seguir: decidir antecipadamente o processo, caso entenda ter provas suficiente para levar o caso a julgamento ou marcar audiência para ouvir as testemunhas.

Junto com Chica foram denunciados os dois irmãos da parlamentar e o marido Marcelo Ribeiro, prefeito de Barão de Melgaço. Também são réus Ana Maria Franco de Barros, Alessandro Roberto Rondon de Brito, Silas Lino de Oliveira, Gonçalo Xavier Botelho Filho e Lúcia Conceição Alves Campos de Souza.





Fonte: Olhar Direto

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