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Politica Brasil
Quinta - 24 de Setembro de 2009 às 08:00
Por: Marcos Lemos

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Deputados estaduais realizam hoje em caráter emergencial audiência pública para discutir o caos na saúde pública de Mato Grosso com foco maior em Cuiabá e Várzea Grande, que tiveram os seus quadros de atendimento reduzidos a quase zero por causa de paralisações e de pedidos de demissão em massa dos profissionais da área médica. Estão convocados para a audiência os secretários Augustinho Moro (Estado), Luiz Soares (Cuiabá) e Jaqueline Guimarães (Várzea Grande).

"É preciso encontrar uma solução. As pessoas estão morrendo sem atendimento" disse Percival Muniz, autor do pedido de realização da audiência que facilmente ganhou adeptos entre os parlamentares, principalmente os três médicos Guilherme Maluf (PSDB), Antônio Azambuja (PP) e Wallace Guimarães (DEM).

Estes deputados, inclusive, fazem parte da Comissão de Saúde que deverá se reunir com o governador Blairo Maggi e tentar definir um cronograma de desembolso para os recursos a serem aplicados diretamente na saúde, excluindo a aplicação destes no pagamentos de salários ou recolhimento de previdência. "É preciso mudar a Secretaria de Saúde sob pena do caos se instalar no setor, se é que ele já não está caótico", disse Percival.

Guilherme Maluf lembrou que os deputados terão que realizar um trabalho intenso para conseguir mais recursos para a Saúde e a intenção é de chegar a R$ 1 bilhão para o tratamento daqueles que não podem ou tem acesso a tratamentos particulares ou de planos de saúde.

Na sessão de ontem foi levantada uma questão, que seria protelar a audiência como forma de mobilizar todas as Secretarias de Saúde dos municípios e a Secretaria de Saúde do Estado para que a discussão fosse ampla e tivesse um fim em si mesma, ou seja, que houvesse uma solução.

"É uma vergonha o salário que se pratica em Cuiabá, que varia entre R$ 600,00 ou R$ 800,00, salário este que o trabalhador vai levar para sua aposentadoria, sem os penduricalhos que são comuns no poder público municipal", disse Percival Muniz.





Fonte: A Gazeta

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