Maggi e Riva discutem a Agência

O governador Blairo Maggi se reuniu nesta terça-feira (08.09) com o presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Riva (PP), e com o líder do governo, deputado Mauro Savi (PR), para discutir o projeto da Agência Executora da Copa. A intenção do governo é discutir o projeto com todos os deputados para evitar quaisquer questionamentos quando ele for encaminhado para aprovação do Legislativo. O governo tem pressa e deve pedir regime de urgência urgentíssima para votação da matéria.

A informação é do secretário-chefe da Casa Civil, Eumar Novacki, que concedeu uma entrevista coletiva ontem à tarde, junto com parte da comitiva que esteve na África do Sul para verificar o que aquele país tem feito para se preparar para a Copa do Mundo em 2010. De acordo com Novacki, no máximo até a próxima semana o governo deve encaminhar o projeto para a Assembleia. Na reunião com Riva e Savi, o governador já falou da necessidade de pressa na aprovação.

Na coletiva, poucas novidades foram ditas além do que o governador Blairo Maggi já havia falado em uma entrevista por videoconferência, quando ainda estava na África do Sul. Um tema que ganhou um pouco mais de destaque foi uma matéria publicada pelo jornal de circulação nacional, Folha de São Paulo, que falou da pouca estrutura de cidades como Cuiabá e atraso em projetos que poderiam perder a condição de cidade-sede da Copa 2014.

O secretário de Estado de Turismo, Yuri Bastos Jorge, garante que isso está longe de acontecer. Ele ressalta que o governo do Estado encaminhou ao Comitê Organizador Brasileiro da Copa toda a documentação solicitada e documentos que atestam que os projetos estão cumprindo rigorosamente o que foi exigido.

Yuri lembra que Cuiabá tem R$ 100 milhões em caixa, no fundo criado para projetos da Copa, para construção da arena do novo estádio Verdão. Ou seja, não existe incapacidade financeira. Conforme Yuri, os prazos e exigências da Fifa estão sendo cumpridos, tanto que o Comitê Organizador Local (COL) emitiu nota em resposta à matéria da Folha de São Paulo, afirmando que em momento algum admitiu reduzir o número de sedes de 12 para 10 e que o importante é que as obras dos estádios sejam iniciadas até março de 2010.