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Politica Brasil
Sábado - 22 de Agosto de 2009 às 10:39
Por: Sonia Fiori

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Apesar de não encontrar viabilidade legal, no momento, para assegurar sua permanência na diretoria geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e garantir a primeira suplência do senador Jayme Campos (DEM), Luiz Antonio Pagot ainda elucubra sobre a situação, mesmo com impedimento da legislação. Pagot ficará à frente do órgão em detrimento de ocupar o cargo de senador por apenas 120 dias.

Para isso, terá que abrir mão da primeira suplência e assume a cadeira do democrata o secretário de Governo da Prefeitura de Cuiabá, Osvaldo Sobrinho (PTB). O senador já oficializou o pedido de licença para tratamento médico e assuntos particulares a partir do dia 26 próximo.

O site institucional do Senado confirma que a vaga do democrata será ocupada por Osvaldo Sobrinho. Antes de tomar a decisão do afastamento, Jayme conversou primeiramente com Luiz Antonio Pagot e em seguida com Sobrinho. A assessoria do parlamentar confirmou, na semana passada, que Pagot tinha conhecimento de que não poderia ocupar a vaga neste momento.

Caso Pagot opte pelo Senado, teria dificuldades para reassumir a autarquia, já que necessariamente para retomar a diretoria enfrentaria a sabatina no Senado, o que implicaria em um longo trabalho do governo federal para viabilizar o retorno de Pagot, que enfrenta resistências, principalmente da oposição.

Apesar de todo o contexto, Pagot prefere lembrar que após comunicação oficial ainda terá 30 dias para decidir o assunto. O presidente estadual do DEM, Oscar Ribeiro, disse que o partido considera natural a posição do diretor-geral do Dnit de avaliar criteriosamente a chance de assumir o cargo no Congresso Nacional. “Acho natural que o Pagot avalie se assume ou não, porque é uma oportunidade ímpar para realizar bons trabalhos”, disse.

Sem alardes, Pagot debate a questão com a Casa Civil e ainda com o governador Blairo Maggi. Ele aguarda parecer da procuradoria geral da União (PGU) sobre a viabilidade de solicitar licença da autarquia para assumir função de senador. De acordo com ele, cabe a seu grupo político definir os passos a serem dados.

No Estado, Jayme se dedicará ainda mais aos trabalhos da legenda, que defende seu nome para disputar o governo do Estado. O partido também trabalha as chapas proporcionais. Entre as principais ações do senador no Estado está a da aglutinação de forças para ampliar as chances de obter vitória no pleito de 2010.





Fonte: Diário de Cuiabá

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