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Quinta - 06 de Agosto de 2009 às 08:08
Por: Nadja Vasques

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O Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ/MT) determinou a soltura de Ulisses Antônio de Carvalho Neto, em julgamento de mérito de habeas corpus. Ele foi colocado em liberdade terça-feira (4). Ulisses é filho de Nilda da Silva Alves, acusada de liderar uma quadrilha que praticava crimes ambientais em Mato Grosso. Ela foi beneficiada com uma decisão liminar em HC concedida pelo TJ/MT na mesma data. Também está em liberdade o engenheiro florestal Héber Tadeu Vaz.

De acordo com o advogado de Ulisses, Huendel Rolim Wender, os desembargadores acataram a tese da defesa, de que "a prisão preventiva não possuía fundamentos idôneos". Nilda, o filho e o marido dela, Vilson Pereira da Silva, tiveram a prisão decretada durante a Operação Pinóquio, deflagrada pela Polícia Civil em 6 de julho.

Eles foram presos um dia depois (7), em Jaciara (144 km ao sul da Capital). Conforme o delegado Vitor Hugo Bruzulato Teixeira, eles estavam escondidos no apartamento de uma prima, que é empresária na cidade.

Seis inquéritos policiais resultaram na Operação Pinóquio, que investigou processos para exploração de madeira na Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) entre os anos de 2006 e 2007. O prejuízo gira em torno de R$ 9 milhões, pela extração ilegal de 80 mil metros cúbicos de madeira em toras no período.

O Ministério Público denunciou as 22 pessoas indiciadas pela Polícia Civil no inquérito. Conforme a denúncia, a quadrilha utilizava documentos falsos para extrair, transportar e comercializar madeiras nobres em Mato Grosso. O grupo adulterava os documentos e entrava com pedido de licenciamento e autorização para exploração ou manejo florestal na Sema. Com apoio de funcionários do órgão, a quadrilha tinha os pedidos aprovados. Após a liberação dos créditos florestais, os fraudadores se cadastravam na Sema para movimentar o crédito.





Fonte: A Gazeta

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