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Policia MT
Segunda - 01 de Julho de 2013 às 09:22

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A Polícia Civil investiga mais quatro policiais civis como suspeitos de participar do esquema de extorsão e proteção a um consórcio formado por três traficantes de cocaína, em Várzea Grande. 



 
As investigações estão a cargo da Corregedoria Geral da Polícia Civil. 



 
Até agora, estão presos sob suspeita de participação no esquema o delegado João Bosco de Barros e a investigadoral Gláucia Alt. 



 
Além deles, mais oito suspeitos foram presos durante a Operação Abadom. O elemento identificado como Marco Antônio da Silva é procurado.



 
Na quinta-feira (27), o diretor-geral da Polícia Civil, Anderson Garcia, havia antecipado, durante coletiva, que a prisão de um delegado de Policia e de uma agente era apenas “a ponta de um iceberg”, admitindo que mais policiais poderão ser presos.



 
“Teremos novos desdobramentos e, com isso, poderão ocorrer novas prisões, pois havia negociações para liberar o traficante e também o entorpecente”, disse o delegado.



 
O corregedor-geral, Luiz Fernando da Costa, confirmou a continuidade das investigações, mas evitou citar números. 



 
As investigações iniciaram em dezembro do ano passado, tendo como foco o tráfico por atacado em Mato Grosso, controlado por três traficantes, que fizeram um consórcio para comprar droga mais barato, na região da fronteira de Mato Grosso com a Bolívia.



 
“Falta prender um dos três principais sócios do esquema de atacado da droga”, informou a delegada Alana Darlene Cardoso, responsável pelas investigações.



 
Segundo a delegada, em dezembro, foi preso J.L.C., suspeito de tráfico, no restaurante que funciona como rodoviária, na Avenida Júlio Campos, em Várzea Grande. 



 
Preso com um quilo de cocaína, ele revelou que havia comprado na cidade e iria levar o tablete do entorpecente para o interior do Estado.



 
“A partir daí, descobrimos a existência de um "atacadão" da droga em Várzea Grande, que abastecia todo o Estado de Nato Grosso. Em janeiro, iniciamos a Operação Abadom”, explicou Alana Cardoso.



 
Naquele mês, os policiais chegaram até E.P.G., que estava com uma barra de pasta-base de cocaína, de 815 gramas. O entorpecente tinha como procedência o atacadão. 



 
Em março, os policiais identificaram os três chefões do atacado da cocaína. 


 
Na ocasião foram presos mais dois suspeitos, uma "mula" - que faz o transporte da droga - e um gerente do esquema, com 2,5 quilos de cocaína, além de uma pistola 9mm.





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