Base afunila para os nomes de Silval, Jayme e Riva

Candidato do PR ao Senado, o deputado federal Wellington Fagundes avalia que o quadro atual de articulações políticas aponta para o fortalecimento do nome de três líderes na disputa ao governo: o vice-governador Silval Barbosa (PMDB), senador Jayme Campos (DEM) e o presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Riva (PP).

Cresce cada vez mais o entendimento entre republicanos que dão como certo os planos de o que PR vai respaldar o projeto de outra legenda na corrida ao Palácio Paiaguás. Sem a definição de um “escolhido” para disputar o comando do Estado, só existe no Partido da República definição em torno do nome de Fagundes.

Wellington substituiu no partido o projeto político então desenhado pelo governador Blairo Maggi de disputar uma cadeira no Senado Federal. Com a definição, a sigla também analisa a possibilidade de apoiar candidato ao governo de outra legenda.

De acordo com o parlamentar, o grupo republicano irá até o fim deste ano amadurecer os debates sobre o próximo embate eleitoral. No entanto, Fagundes demonstra simpatia à chance de a sigla integrar chapa majoritária liderada por outro partido. “Acho que existem nomes no PR, mas também acredito que o partido possa apoiar outro indicado num arco de alianças formado entre partidos da base do governo. Temos ótimos nomes para comandar essa disputa como o Silval, o senador Jayme Campos ou o deputado José Riva”, ponderou.

O deputado lembrou ainda que um possível afastamento de Maggi do comando do Estado, como está previsto, deverá colaborar para melhorar desempenho eleitoral de Silval. Fagundes lembrou ainda nas visitas ao interior, o chefe do Executivo estadual vem se despedindo em discursos nos municípios – destacando que “é a última vez que visita as cidades como governador”.

A posição de Blairo dá ainda mais ânimo ao PMDB, que conta com a desvinculação do governador, da chefia da administração, para reforçar o projeto para 2010. Em relação ao nome de Riva, a direção do PP do Estado mantém entendimento de que o projeto do partido para o parlamentar se dá em torno da disputa ao Senado. No entanto, o partido também admite discutir a chance de o deputado liderar a corrida ao comando do Estado.