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Politica Brasil
Segunda - 11 de Maio de 2009 às 08:25
Por: Marcos Lemos

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O vice-governador Silval Barbosa (PMDB), o presidente da Assembléia, José Riva (PP) e o deputado federal, Wellington Fagundes (PR), tem a missão de cooptar novamente o senador Jaime Campos (DEM), hoje muito mais próximo do PSDB do que do arco de alianças que elegeu e reelegeu o governador Blairo Maggi, para se somar ao grupo. "É possível que o Democratas e o senador Jaime Campos nos acompanhe, pois não há radicalismo por parte dele e nem de nós", disse o vice-governador que espera nesta semana se reunir com o senador democrata e a cúpula do partido.

Um dos principais entusiastas da candidatura de Jaime Campos, Riva lembrou que o senador tem suas responsabilidades como líder do partido e político por causa das questões na sucessão nacional. "Em outros momentos da história política de Mato Grosso, o então PFL hoje Democratas não acompanhou o partido nacionalmente por questões locais que acabaram sendo respeitadas pela agremiação", apontou o presidente da Assembléia que mantém-se firme na disposição de viabilizar sua candidatura a uma das duas vagas para o Senado, mas aponta ser a prioridade a definição do candidato do grupo ao Governo do Estado.

Wellington Fagundes (PR), que acabou alçado a condição de candidato ao Senado, diante da decisão do governador Blairo Maggi em não disputar as eleições de 2010, sempre foi um dos principais aliados do então PFL hoje DEM e transita com tranquilidade em relação ao senador e as demais lideranças do partido que se demonstra dividido entre continuar com o arco de alianças ou se somar a um novo projeto liderado pelo PSDB que tem dois possíveis candidatos a presidência da República com reais chances de vitória, os governadores José Serra (SP) e Aécio Neves (MG).

O certo mesmo é que o arco de alianças vê em Jaime Campos um apoio decisivo ou mesmo uma candidatura de sucesso, sem contar que sem o DEM o PSDB deverá encontrar muitas dificuldades em viabilizar um projeto próprio para o Governo do Estado, já que os cinco maiores partidos de Mato Grosso estariam todos contrários a ele e com o apoio tanto do PT no Governo Federal quanto do PR e PMDB no Estado.





Fonte: A Gazeta

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