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Meio Ambiente
Sexta - 28 de Junho de 2013 às 22:23

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A geradora e transmissora de energia Furnas, empresa do grupo Eletrobras, vai investir R$ 300 milhões em pesquisa e desenvolvimento até 2016, dando prioridade a projetos ligados a fontes limpas de geração de energia elétrica, anunciou a empresa em nota divulgada nesta quinta-feira (27).


 
"O objetivo de Furnas com os projetos dos programas de 2012 a 2016 é conseguir um número maior de patentes e, consequentemente, a exploração comercial do resultado dos estudos realizados", disse o gerente de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação de Furnas, Renato Norbert, em nota enviada pela empresa.


 
Os projetos selecionados por Furnas usarão recursos equivalentes às obrigações de investimento em pesquisa e desenvolvimento (P&D) estabelecidas pelas regras do setor elétrico, de 0,4% da receita operacional líquida.


 
"Atualmente, a empresa conta com uma verba disponível remanescente de anos anteriores, que será usada nas novas propostas de projetos de P&D de interesse de Furnas", disse Norbert. "Para montar nossa carteira atual, tendo em vista o tempo médio de realização dos projetos de P&D, estamos considerando esta verba remanescente, a atual e a futura até 2018", acrescentou.


 
Projetos "verdes"


 
Furnas já tem oito projetos contratados e um em fase de contratação, e está privilegiando projetos que possam trazer retorno financeiro, segundo Norbet.


 
Entre os projetos selecionados está uma usina de tratamento de lixo com tecnologia de pirólise não-enzimática, que consiste num processo químico de liberação de calor para decomposição do lixo, no qual são liberados gases para gerar energia.


 
A usina terá capacidade de 1 megawatt e será implantada em Minas Gerais, sendo a primeira com essa tecnologia no país, segundo Furnas. O outro projeto já contratado é o de geração de energia pelas ondas do mar, desenvolvido em parceria com a Coppe da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a Seahorse Wave Energy Energia de Ondas, empresa incubada na Coppe.


 
A usina será instalada no Rio de Janeiro, perto da costa, mas em mar aberto, presa ao fundo do mar a uma profundidade de cerca de 20 metros.





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