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Politica Brasil
Domingo - 19 de Abril de 2009 às 21:36

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A aliança DEM, PSDB e PPS é uma realidade a nível nacional que começa a ganhar força também em Mato Grosso, mas com a inclusão do PTB, agremiação do vice-prefeito de Cuiabá, Chico Galindo. Essa composição pode ter como cabeça de chapa para a sucessão estadual o senador democrata Jayme Campos, que inclusive está se licenciando do Senado para ficar mais tempo no estado.

Prestigiado, o PP também pode reforçar esse grupo rumo as eleições de 2010. O problema é que a legenda hoje tem dois grupos políticos, um liderado pelo presidente da Assembléia Legislativa de Mato Grosso, o deputado estadual José Geraldo Riva, e outro que tem como cacique o deputado federal Pedro Henry, sempre acompanhado por Chico Daltro. Henry e Daltro pertencem ao grupo do governador Blairo Maggi (PR) e Riva tem muita afinidade com Jayme, o que gera um certo impasse.

Uma outra composição que pode surgir, dependendo do andar da carruagem, é o PR com o PT. O primeiro vem caindo pelas tabelas, com uma possível debandada de filiados, principalmente do interior do estado, onde a legenda é mais forte, já o PT vive dividido. De um lado o grupo liderado pela senadora Serys Marli, pré-candidata à reeleição. Do outro, a corrente Unidade na Luta, do deputado federal Carlos Abicalil . O PT já não é mais o mesmo de outros tempos, rachado.

Na outra ponta aparecem os peemedebistas, liderados pelo eterno cacique Carlos Bezerra. A situação do PMDB é bem delicada. Caso o governador Maggi realmente abandone a vida pública, o partido fica em uma saia justa, com a candidatura do atual vice-governador Silval Barbosa inviabilizada. Explicando: se Maggi desistir de ser candidato a senador, não deixará o Governo do Estado antes do término do seu mandato, não deixando tempo para que Silval seja governador.

Dessa forma, a decisão de Maggi pode levar o PMDB a caminhar junto com os democratas, podendo até ter Bezerra como deputado federal, um verdadeiro “chapão”. Já o PPS, do deputado estadual Percival Muniz, que tem uma ligação histórica com Bezerra, deve mesmo trabalhar com o DEM. Muniz vem fazendo campanha abertamente a candidatura de Jayme, o que reforça ainda mais essa tendência.

Até o dia cinco de outubro muitas conversas e reuniões entre os partidos, muitos nomes irão surgir, mas tanto as alianças quanto os nomes só serão definidos mesmo depois das convenções. Certo mesmo é que DEM, PSDB, PPS e PSB é uma composição política pragmática e o PP e o PMDB serão os fiéis da balança.




Fonte: 24 Horas News

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