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Politica Brasil
Domingo - 05 de Abril de 2009 às 19:19

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O deputado federal Wellington Fagundes já recuou do projeto ao Senado e anunciou que tentará seu sexto mandato consecutivo nas urnas de 2010. Ele só vai retomar a discussão sobre senatória pelo PR se o governador Blairo Maggi abrir brecha, ou seja, desistir da pré-candidatura a senador e seguir outro caminho, entre eles assumir o Ministério dos Transportes do governo Lula, como se comenta nos bastidores. Na avaliação de Fagundes, que tem sua principal base eleitoral fincada na Grande Rondonópolis, essa região Sul tem condições de eleger até três federais, como já aconteceu no passado com seu próprio nome, com Augustinho de Freitas, hoje prefeito de Pedra Preta, e com Teté Bezerra, esposa do hoje deputado federal Carlos Bezerra.

Derrotado duas vezes à Prefeitura de Rondonópolis, Fagundes assegura que a região terá nomes competitivos à Câmara Federal. Na lista de virtuais candidatos estão o ex-governador Rogério Salles (PSDB) e até o ex-prefeito Adilton Sachetti, além do próprio Fagundes e Bezerra. O deputado explica que a preocupação dos proporcionais é com a definição de candidaturas majoritários para, a partir daí, se buscar alianças. O PR hoje apresenta essa dificuldade. Mesmo se tratando da maior legenda no Estado, os republicanos não possuem um nome para o Palácio Paiaguás que represente consenso. O deputado Sérgio Ricardo, por exemplo, insiste com a pré-candidatura, mas é rejeitado pela turma da botina, grupo ligado ao governador. "Não sabemos ainda se vamos ter um blocão ou duas chapas para deputado federal. Dificilmente um partido consegue ter, sozinho, chapa completa para federal".

Segundo Fagundes, o quadro eleitoral só deve sinalizar para uma definição a partir de julho deste ano. Ele acredita que PR, PT e PMDB estarão juntos. Acha possível cooptar também partidos como PTB, PP, DEM e PDT. Explica que a regra da verticalização das alianças caiu e no pleito de 2010 os partidos poderão fazer composições diferentes das que serão seladas para Presidência da República. Por enquanto, o PR apresenta, nos bastidores, seis nomes de possíveis concorrentes a federal, sendo eles os já deputados Fagundes e Homero Pereira, o prefeito de Água Boa, Maurício Tonhá, o Maurição, o empresário Mauro Mendes e o ex-prefeito rondonopolitano Adilton Sachetti.

Gestão Pátio

Wellington Fagundes, que assistiu a derrota do filho João Antonio, vice da chapa de Adilton Sachetti na corrida à sucessão em Rondonópolis, afirma que não pretende fazer oposição à gestão do hoje prefeito Zé do Pátio (PMDB). Segundo ele, sua missão é contribuir com a cidade, independente de cor partidária ou de grupo político. Anunciou que conseguiu empenhar junto ao orçamento da União mais de R$ 30 milhões para construção de travessia urbana, num percurso de 30 km da rodovia BR-163, compreendendo do posto da Polícia Rodoviária Federal até o Lourencinho. Também disse que está em andamento o projeto de duplicação de um trecho de 10 km da mesma rodovia federal, do posto Trevão ao futuro terminal da ferrovia.





Fonte: RD News

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