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Economia
Sábado - 04 de Abril de 2009 às 10:27

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O não pagamento de empréstimos por pessoas físicas nos Estados Unidos encontra-se hoje no nível mais elevado (3,22%) desde que essas estatísticas começaram a ser levantadas pela American Bankers Association (a Febraban norte-americana), em meados dos anos 1970, informou Fernando Canzian na edição de hoje da Folha. A reportagem completa está disponível apenas para assinantes do jornal e do UOL.

O aumento da inadimplência é uma das principais consequências do alastramento do desemprego. A economia norte-americana perdeu mais 663 mil empregos em março, elevando o total de desempregados no país a 5,1 milhões desde o início da atual recessão, em dezembro de 2007. A taxa de desemprego subiu de 8,1% para 8,5%, o maior percentual desde 1983.

As estatísticas, divulgadas pelo Departamento do Trabalho, revelam que a deterioração do mercado de trabalho não atinge apenas os que perderam seus empregos. O número de pessoas em funções precárias ou temporárias cresceu em 423 mil no mês passado, deixando agora 9 milhões de trabalhadores nessa condição. No total, existem hoje 13,2 milhões de desempregados nos EUA. O país tem cerca de 300 milhões de habitantes, e pouco mais da metade faz parte da chamada PEA (População Economicamente Ativa).

Dos 5,1 milhões de desempregados originados nesta recessão, mais de 2 milhões foram dispensados nos três primeiros meses do ano. No horizonte, não há ainda nenhum sinal de recuperação no mercado de trabalho. Ao contrário. Na semana passada, o total de pedidos de seguro-desemprego nos EUA até o dia 21 de março atingiu 5,7 milhões. E a velocidade com que mais pessoas estão buscando o benefício alcançou um novo recorde na semana passada.





Fonte: Folha Online

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