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Politica Brasil
Quarta - 01 de Abril de 2009 às 16:26
Por: Flávia Borges

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O prefeito de Diamantino, Erival Capistrano (PDT), alega estar sofrendo perseguição política, o que teria motivado a cassação de seu mandato nesta terça (31), bem como o de sua vice, Sandra Baierle (PDT). A decisão que afastou o prefeito foi tomada pelo juiz da 7ª Zona Eleitoral, Luiz Fernando Voto Kirche.

Capistrano julga ser perseguido porque venceu o pleito de 2008 após concorrer com o que denomina como "grupo que comandava o município por 16 anos seguidos", numa referência ao segundo colocado nas urnas, Juviano Lincoln (PPS), afilhado político do ex-prefeito Chico Mendes, irmão do presidente do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes, que visitou Diamantino na última sexta (27). Para Capistrano, o fato teria influenciado a decisão do magistrado. "Infelizmente, venci e derrubei uma oligarquia que comandava Diamantino por 16 anos. Talvez, isso tenha sido o meu maior erro, pois tenho consciência tranquila que minha campanha foi limpa e honesta", afirmou Erival Capistrano.

O assessor jurídico do prefeito cassado, Christian Almeida, pretende protocolar já nesta quarta (1º) junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) o recurso de apelação contestando a decisão do juiz. O advogado afirma que o MP e a Justiça Eleitoral ignoraram provas documentais que absolveriam o prefeito eleito da acusação de prestação de contas irregulares.

De acordo com Capistrano, o agricultor Arduíno dos Santos, pivô de todo o processo, "foi coagido pelos capangas do candidato derrotado a mudar seu primeiro depoimento dado no final de novembro de 2008". À época, Arduíno havia afirmado que doou R$ 20 mil à campanha eleitoral de Capistrano. Já em dezembro do ano passado, o agricultor mudou todo seu depoimento inicial, negando sua assinatura em recibos em que comprovam a doação de dinheiro à campanha do então candidato.





Fonte: RD News

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