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Politica Brasil
Quarta - 01 de Abril de 2009 às 12:38

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O senador Jayme Campos decidiu que, enquanto estiver pontuando bens nas pesquisas internas sobre intenção de voto para governador, vai se manter no páreo. Foi uma resposta aos democratas, que tem insistido para o cacique político assumir de vez candidatura à sucessão de Blairo Maggi (PR). Jayme é daqueles que não entram em "bola dividida", como se diz no vocabulário esportivo. Ele nada tem a perder, pois o seu mandato de oito anos no Congresso Nacional está garantido até 2012, mesmo em caso de derrota numa eventual candidatura ao Palácio Paiaguás.

Jayme foi governador (91/94) e prefeito de Várzea Grande por três mandatos. Garantiu eleição de senador em 2006 com 781.182 votos. É tido como populista e, dado a seu perfil de político brincalhão e que sabe cativar as lideranças e o eleitorado, surge nas pesquisas como um dos primeiros colocados como pré-candidato a governador. Por outro lado, pesa contra o senador o carimbo de que representa o passado ou "força do atraso". Até mesmo a turma da botina, grupo ligado ao governador Maggi que, nos bastidores, diz considerar ultrapassado o jeito do senador fazer política, adotou a estratégia de motivá-lo a concorrer ao Paiaguás. A intenção é tirar Jayme do Senado para a vaga ficar com o primeiro suplente Luiz Antonio Pagot, diretor-geral do Dnit.

De todo modo, Jayme se diz pré-candidato e, enquanto o quadro se mostra confuso e indefinido, ele faz discurso inflamado de olho na cadeira de governador, que hoje comanda um orçamento anual de R$ 7,7 bilhões e uma máquina com quase 100 mil servidores, distribuídos em 24 secretarias, além de empresas, órgãos e autarquias. Por enquanto, Jayme teria como principais adversários o prefeito cuiabano Wilson Santos (PSDB) e o vice-governador Silval Barbosa (PMDB).





Fonte: RD News

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