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Politica Brasil
Sexta - 27 de Março de 2009 às 14:41
Por: Valdemir Roberto

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Êxtase no DEM! O senador Jayme Campos não resistiu aos apelos da militância e se comoveu com a lealdade de velhos aliados políticos e assumiu de vez – parece que sem revogação – a condição de candidato a candidato ao Governo do Estado na eleição de 2010. Nesta sexta-feira, durante encontro do partido, o experiente senador, após ouvir, ouvir e ouvir, chegou a conclusão de que a tese de que há muita água prá rolar daqui para frente não ia colar: “O jogo já começou! Sai da frente. Sou candidato prá ganhar” – proclamou, para o delírio dos correligionários.

Oficialmente, Jayme Campos é o primeiro candidato a candidato a governador de Mato Grosso. No tempo certo, para efeitos da lei, se transformará em candidato. Antes dele, Luiz Antônio Pagot, diretor-geral do Departamento Nacionald e Infra-Estrutura Terrestre (DNIT), se lançou a condição de sucessor de Blairo Maggi, mas voltou atrás. Os demais – incluindo o próprio prefeito Wilson Santos, do PSDB – estão em fase de articulação, estudando e, como gostam de dizer, “conversando com todos”. Contudo, agora, já há uma crava definida, o primeiro ponto, a partir da qual sairão as demais articulações.

De todos os nomes colocados para disputar o mais cobiçado cargo político do Estado em 2010, Campos é o único de quem se pode dizer que estava “a cavalheiro” da situação. Senador da República até fevereiro de 2015, é um dos poucos que não enfrentavam resistências internas. O DEM cansou de concitá-lo a assumir a candidatura. Mas ele preferiu a prudência. Como de costume! E como de costume, baseando-se no conto da história política, mandar um recado da magnitude que fez ao final do encontro do seu partido, pedindo que eventuais adversários saiam da frente, é um sinal muito claro de como andam as articulações.

Para ser mais claro: é sabido nomeio político que Jayme raramente “disputa” uma eleição no sentido estrito da palavra. “Ele só vai na boa” – costumam dizer os estrategistas políticos e os próprios políticos acostumados a convivência com o senador. Jayme não aceitaria de plano assumir uma candidatura se não tivesse controle exato das implicações que representa. O que remete a acreditar, tecnicamente, que o senador democrata já sabe com quem poderá contar e quem serão seus “adversários”, uma vez que não age motivado apenas por impulsos ou paixões.

Na reunião do DEM, Jayme Campos já chegou com espírito de candidato. Suas declarações foram sintomáticas: “Chegou a nossa hora, a hora de voltarmos ao poder”, clamou sobre aplausos. Ele lembrou que o DEM é o maior partido de Mato Grosso, tendo mais de 60 mil filiados, dois senadores, quatro deputados estaduais, 24 prefeitos e 200 vereadores. “Temos de ser respeitados – cobrou, durante um inflamado discurso. No roteiro, seguiram-se o apoio vindo do PP, através do deputado José Riva, e do PPS, via Percival Muniz, que cobrou do governador Blairo Maggi o pagamento da “fatura” assinada em 2002, quando Campos, junto com Roberto França e ele próprio “bancaram” o projeto da candidatura do mega-empresário do agronegócio.

Ao final, reafirmou o que disse no começo do evento, qual seja, não foge da luta e que vai continuar percorrendo todo o Mato Grosso. “Por onde vou sou conclamado a voltar a disputar o Governo, a assumir o Governo. O povo me quer de volta no Palácio Paiaguás. Eles lembram que foi o governador que instituiu a Unemat, hoje com mais de 18 mil alunos, que levei luz para todo o Estado, que mais construiu casas populares. Temos de voltar ao poder, de mostrar que o DEM é o melhor para governador Mato Grosso” - salientou.

Com Rubens de Souza





Fonte: 24 Horas News

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