Dólar fecha a R$ 2,24; Bovespa retrai 1,69%

A moeda americana foi negociada por R$ 2,243 nas corretoras de câmbio nesta terça-feira, em seu menor preço desde 9 de fevereiro. O valor representa um decréscimo de 0,13% sobre a cotação final de ontem. Trata-se do sétimo dia em que a taxa finaliza o dia abaixo do patamar de R$ 2,30. Já o dólar turismo foi vendido por R$ 2,380, em baixa de 0,41%, na praça paulista.

A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) opera com perdas de 1,69%, aos 41.720 pontos (pelo índice Ibovespa). O giro financeiro da Bolsa é de R$ 3,84 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York perde 0,75%.

O dólar atingiu o seu pico pela manhã (R$ 2,269), permanecendo em baixa o restante do dia e concluindo muito perto do valor mínimo (R$ 2,240) registrado nas operações de hoje. A recuperação da Bolsa de Valores verificada desde a semana passado tem puxado um retorno ainda modesto de recursos para o mercado acionário e derrubado os preços da moeda americana: em 30 dias, a taxa já desvalorizou 6,2%.

E a Bovespa pode registrar em março o segundo mês consecutivo de saldo positivo de investimentos estrangeiros: até o dia 19, as compras de ações superam as vendas em R$ 901,6 milhões. Em fevereiro, o saldo foi positivo em R$ 544,1 milhões.

O Banco Central atualizou as estatísticas sobre o fluxo cambial do país (que mede as entradas e saídas de dólares). Até o dia 13, por conta do lado financeiro, as saídas superavam as entradas em US$ 2,2 bilhões.

Juros futuros

O mercado futuro de juros, que serve de referência para as tesourarias dos bancos, voltou a ajustar para mais as taxas projetadas nos contratos mais negociados. Amanhã está prevista a divulgação do IPCA-15, índice de preços visto como uma prévia do IPCA, o indicador oficial do regime de metas de inflação. Economistas do setor financeiro projetam uma variação de 0,27%.

No contrato com vencimento em abril de 2009, a taxa projetada foi mantida em 11,12% ao ano; no contrato para vencimento em janeiro de 2010, a taxa prevista passou de 9,82% para 9,89%; e no contrato que vence em janeiro de 2011, a taxa projetada subiu de 10,24% para 10,32%.