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Politica Brasil
Sexta - 20 de Março de 2009 às 10:23
Por: Márcia Raquel

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Segundo parlamentar, representante do setor produtivo do Estado, um dos fatores preocupantes na pecuária do Estado é que, ao contrário do que muita gente pensa, o setor é formado, em sua maioria, porque pequenos e médios produtores. A crise mundial atingiu a agricultura mato-grossense de forma mais visual do que financeira. Porém, no setor agropecuário a situação é grave e necessita de intervenção do governo como um todo. A avaliação foi feita pelo líder do Governo na Assembléia Legislativa, deputado Mauro Savi (PR) em entrevista à Rádio CBN Cuiabá, na última quarta-feira (18).

Segundo parlamentar, representante do setor produtivo do Estado, um dos fatores preocupantes na pecuária do Estado é que, ao contrário do que muita gente pensa, o setor é formado, em sua maioria, porque pequenos e médios produtores. “Poucos ‘brincam’ com boi. A maioria tem isso como meio de vida, sobrevive do boi. E o governo tem por obrigação acompanhar os setores, o que ele puder fazer ele tem que fazer, porque depois o custo é maior”, ponderou.

O deputado citou regiões como a baixada cuiabana, noroeste do Estado e a região do Araguaia, que sobrevivem basicamente da pecuária. “Governo pode ajudar muito nesta questão, principalmente na questão da taxação das plantas frigoríficas. Eu sempre digo, a crise machuca muito, mas se estabelece quem tem competência e quem tem seriedade”, frisou.

Mauro Savi ressaltou que além da audiência pública realizada na Assembléia Legislativa para discutir a crise no setor agropecuário, realizada ontem á tarde, serão realizadas outras duas reuniões, uma com o Governo do Estado e outra que vai incorporar a discussão do Fundo Emergencial Febre Aftosa de Mato Grosso (FEFA).

Já no caso da agricultura, Savi ponderou que Mato Grosso, ao contrário de Mato Grosso do Sul e a região Sul em geral, praticamente não teve quebra de safra, o que fez com que o mercado buscasse a soja do Estado.

“Tivemos uma safra cheia, atingindo até 55 a 60 sacas por hectares. Em função da infelicidade dos amigos de Dourados (MS) para baixo, onde houve uma quebra de safra muito grande, atingindo até a argentina, as esmagadoras procuraram a soja de Mato Grosso. Nós tínhamos uma previsão de R$ 28 a R$ 30 por saca e conseguimos praticar o preço até R$ 40 a R$ 41, hoje está circulando entre R$ 34, R$ 36 depende da região”, considerou.

Porém, Mauro Savi ressalta que é necessário ficar atento, porque a preocupação vai se refletir na compra de insumos, cujos preços são em dólar. “Vamos ter um susto, porque o mercado é dolarizado, infelizmente não detemos ainda o controle dos insumos”.

Durante a entrevista, que durou 50 minutos e foi conduzida pelo jornalista e ex-deputado estadual Cloves Roberto, Mauro Savi falou ainda sobre as obras do PAC, investimentos no setor logístico do Estado, principalmente no que diz respeito a rodovias, e sobre expectativa na política para 2010.





Fonte: Assessoria/AL

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