Setor privado dos EUA demite 697 mil em fevereiro, maior corte desde 2001
Os números superaram as previsões feitas do mercado.
O dado de janeiro foi revisado, mostrando 614 mil demissões ante a leitura preliminar de 522 mil cortes. Economistas previam para fevereiro 610 mil demissões.
"Na verdade, eu esperava isso um pouco pior. Todo mês temos tido dados vindo pior que o esperado", disse Dan Faretta, estrategista sênior de mercado na Lind-Waldock, em Chicago.
"Até nós termos notícias positivas sobre os setores imobiliário e industrial, ou qualquer coisa nessa linha, os números vão continuar a piorar. Os números continuam pesando em todos os mercados."
Em Wall Street, os indicadores futuros reduziram os ganhos de mais cedo. Os títulos do governo, que geralmente se beneficiam com dados econômicos fracos, ampliavam suas perdas.
O relatório da ADP veio antes da divulgação dos dados de emprego fora do setor agrícola do governo norte-americano na sexta-feira, que proporciona um retrato mais amplo do mercado de trabalho.
Janeiro
Em janeiro, segundo o mesmo relatório o dado veio um pouco melhor que as expectativas dos economistas.
A estimativa anterior, referente a dezembro, foi revista, de um corte de 693 mil para uma redução de 659 mil empregos. Os dados da ADP contemplam o setor privado não-agrícola dos Estados Unidos.
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