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Nacional
Quarta - 04 de Março de 2009 às 11:58

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Um agricultor aposentado de Santa Cruz do Sul (RS) deve se casar pela terceira vez, mas manterá o mesmo casal de sogros dos casamentos anteriores. Por duas vezes Ari Inácio Hermes, de 62 anos, casou, ficou viúvo e contraiu matrimônio novamente com uma cunhada.

”É muito ruim ser sozinho na colônia. Como eu já conhecia minhas cunhadas, sabia que eram pessoas boas, em quem podia confiar”, explica Hermes.

O agricultor conheceu as mulheres da família Agnes na infância. Aos 22 anos, ele casou com Ilária, que na época tinha 19 anos. As cunhadas, que depois viraram mulheres dele, eram Mercilda, então com 28 anos, e Ilse, 15 anos.

No casamento com a primeira mulher, que durou seis anos, Hermes teve duas filhas. A esposa, Ilária, morreu de tétano. Com a segunda, Mercilda, foram 29 anos de matrimônio e o casal não teve filhos. Ela morreu devido a um câncer de útero. E, há quatro anos, Hermes mora com Ilse, de 55 anos, que também tem duas filhas de um primeiro casamento.

O casal vive em Santa Cruz, planta apenas para sua subsistência e cria alguns animais. No começo, o assunto foi motivo de brincadeiras na comunidade, que já está habituada à situação. Os familiares também se adaptaram, a exemplo da filha mais velha de Ilse, que de sobrinha passou a enteada de Hermes.

”Aceitei numa boa. Quando meu pai morreu, eu já era casada, mas minha irmã só tinha 14 anos e minha mãe não tinha condições de ficar sozinha na roça”, comenta a agricultora Neusa Maria Spolben Bartz.

Além das duas irmãs que já faleceram, Ilse tem mais três irmãs e sete irmãos. Questionada sobre o risco de ser trocada por outra da família, ela responde rapidamente. “Não tem esse perigo. As outras não são viúvas”.

(*Com informações do Zero Hora)





Fonte: G1, com informações do ClicRBS*

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