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Agronegócios
Quinta - 19 de Fevereiro de 2009 às 09:05
Por: Carla Falci

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Em plena crise internacional, Mato Grosso saiu da 10ª posição para a 7ª no ranking das exportações brasileiras, aumentando para 5,5% nossa participação no total das vendas externas do país. No primeiro mês de 2009, o Estado registrou um superávit na balança comercial de US$ 494,41 milhões, valor 28,8% maior do que registrado no mesmo período no ano passado.

De acordo com o secretário de Indústria, Comércio, Minas e Energia (Sicme), Pedro Nadaf, mesmo com a crise mundial, Mato Grosso surpreendeu em ultrapassar outros estados na corrida das exportações. Os resultados positivos são explicados, uma vez que nossa região suporta commodities. “O governo também tem adotado medidas para barrar a crise, como o encontro realizado no início desta semana para divulgar ações com os secretários de indústria e comércio municipais”.

O presidente, em exercício, da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), Jandir Milan, destacou que as exportações estaduais somaram US$ 542,81 milhões, valor 23% maior do que os US$ 440,00 milhões do mesmo período de 2008 e 8% superior as vendas de dezembro passado. “Isso mostra que o Estado inverteu a tendência de queda de valor registrada no último trimestre do ano, até então creditada à crise e a sazonalidade do período”.

A União Européia e Ásia continuam sendo os principais compradores dos produtos mato-grossenses, respondendo por 47% e 25% do total, respectivamente. A Holanda, com 15% individualmente, lidera o ranking, seguida da França, Reino Unido e Arábia Saudita.

De acordo com o técnico da Sicme, Paulo Henrique Ribeiro Coelho Cruz, as importações em janeiro desse ano foram de US$48,39 milhões, sendo 13,7% menores do que o valor de US$ 56,09 milhões de janeiro de 2008. Continuam prevalecendo na pauta, as compras de insumos agropecuários e outros bens intermediários, complementados por bens de capital.

Os principais fornecedores externos foram Rússia, com 20%, Ucrânia, com 15%, e a Coréia do Sul e Alemanha com 11% cada, seguidos de diversos outros com menores participações.





Fonte: Assessoria Sicme-MT

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