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Meio Ambiente
Quinta - 15 de Janeiro de 2009 às 08:15

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Duas equipes de astrônomos anunciaram ontem ter conseguido detectar a presença de atmosferas em um planeta fora do Sistema Solar --pela primeira vez sem a ajuda de um telescópio espacial. Artigos publicados pelos dois grupos, que não têm relação entre si, abrem uma nova perspectiva para o estudo desses corpos celestes difíceis de encontrar.

Até agora, apenas cerca de 300 dos chamados exoplanetas foram detectados: um número bem menor do que teóricos acreditam que exista na Via Láctea, a nossa galáxia.

Além disso, praticamente tudo o que se sabe sobre atmosferas desses corpos se baseia em dados do Telescópio Espacial Spitzer, que observa na faixa dos raios infravermelhos, mas está a poucos anos de se aposentar.

Agora, porém, gases que recobrem planetas de dimensão similar a Júpiter foram detectados pelo equipamento principal do ESO --o Observatório Europeu do [Hemisfério] Sul-- e pelo telescópio Magellan Baade, ambos no Chile. As equipes que fizeram a descoberta são da Instituição Carnegie, de Washington, e do Instituto Astrofísico de Paris. Ambas estavam estudando a mesma estrela e identificaram o mesmo planeta, batizado ao final com a sigla OGLE-TR-56b.

Clima hostil

Segundo Mercedez Lozes-Morales, da Instituição Carnegie, a detecção foi possível porque o planeta encontrado apresentava condições ideais para tal. "A receita do sucesso é um planeta que emita muito calor, mas quase não tenha vento em sua atmosfera", afirma.





Fonte: AFP

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