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Meio Ambiente
Terça - 16 de Dezembro de 2008 às 14:19

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O ano de 2008 foi o décimo mais quente desde 1850, quando começaram a ser feitos os registros, segundo estimativas preliminares da Organização Meteorológica Mundial (OMM). O relatório aponta que houve fenômenos meteorológicos extremos neste ano em diferentes partes do mundo, o que confirma a tendência de aquecimento global do planeta.

O estudo aponta a variabilidade dos fenômenos observados: temperaturas mais altas que o normal em partes da Europa, o inverno menos frio registrado em áreas da Escandinávia e frio extremo --em alguns casos inclusive com recordes históricos-- na América do Sul, principalmente na Argentina.

Como contraste, as temperaturas médias em julho foram superiores em 3ºC em grande parte de Argentina, Paraguai, Uruguai, sudeste da Bolívia e sul do Brasil.

"Em tudo isto, vemos a manifestação da variabilidade existente", destacou o secretário-geral da OMM, Michel Jarraud. A seca foi um fenômeno persistente em vários lugares ao longo de 2008, entre eles Portugal e Espanha, na Europa, e Argentina, Paraguai e Uruguai, na América do Sul, com efeitos muito graves sobre a agricultura destes três últimos países.

Jarraud ressaltou que, como parte das variações sofridas pelo clima, 2008 foi um ano mais frio em relação à média registrada entre 1997 e 2007, embora tenha sido o décimo mais quente da história meteorológica.

O ligeiro esfriamento deste ano em comparação com os anteriores foi provocado pelo fenômeno de La Niña, de acordo com o especialista.





Fonte: EFE

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