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Esportes
Quarta - 10 de Dezembro de 2008 às 07:38
Por: Eduardo Arruda/Ricardo Perrone

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Entre a apresentação de Ronaldo, marcada para a próxima sexta-feira, e a sua estréia com a camisa corintiana deve haver, no mínimo, um período de dois meses. Muitos acreditam até que o atacante não atuará no Paulista, que termina em abril, por causa da recuperação da cirurgia no tendão patelar de seu joelho esquerdo.

O jogador está parado desde fevereiro deste ano, quando sofreu a lesão no empate do Milan com Livorno, pelo Italiano.

A partir daí, Ronaldo começou a se tratar no Flamengo, seu clube de coração, e levou seu fisioterapeuta particular, Bruno Mazziotti, que também trabalhará no Corinthians.

Segundo ele, o jogador fará um trabalho de manutenção para estar em condições de se apresentar com o grupo no próximo dia 26 deste mês.

"Nós faremos um plano especial de recuperação. Nós temos que ter paciência. Não podemos apressar as coisas", afirmou o diretor técnico corintiano, Antonio Carlos.

"A gente não quer ter o Ronaldo só por três meses. Por isso, temos que fazer as coisas direito", prosseguiu o cartola.

Ele afirmou que o técnico Mano Menezes foi um dos primeiros a dar o aval para a contratação do jogador. Isso, porém, não significa, segundo Antonio Carlos, que o clube irá desistir de trazer um outro atacante --o Corinthians tem interesse em Brandão, do Shaktar Donetski, da Ucrânia.

Antes mesmo de a contratação de Ronaldo ser anunciada, alguns jogadores do Corinthians já reclamavam. Avaliavam que, se o clube tem dinheiro para contratar um astro do nível de Ronaldo, poderiam também ter uma melhora em seus vencimentos.

"Eu não acredito que a vinda do Ronaldo possa gerar ciúme. Quando você contrata um Pelé, um Maradona ou um Ronaldo, o tratamento é outro. Acho que ele será um exemplo para todos aqui", falou Antonio Carlos.

Ao menos para um deles, isso deve acontecer. O atacante Dentinho diz ser fã de Ronaldo.

Nas categorias de base, era chamado de "Ronaldinho" pelos colegas por causa dos dentes grandes, como os do "Fênomeno". Ao ser questionado pelos jornalistas sobre um eventual acerto do clube com o atacante semanas atrás, Dentinho brincou: "Se isso acontecer, vou chamá-lo de pai".

Na seleção brasileira, por exemplo, Ronaldo se tornou um dos líderes do grupo. Alguns atletas, como o atacante Robinho, só o chamavam de "Presidente".





Fonte: Folha de S.Paulo

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