Após derrota em Várzea Grande, Júlio admite disputar em 2010
“Nem tive tempo de lamber as feridas, pois estou me desdobrando para pagar as pendências. Mas, sem dúvidas, foi um episódio dramático, principalmente porque a derrota foi algo inesperado para mim. Eu tinha 90% de chances de ganhar e 10% de perder. E o quadro se inverteu”, disse.
Apesar da surra de votos que levou do prefeito Murillo Domingos (PR) – foram mais de 26 mil votos de diferença - , Júlio mantém o bom humor e diz que não pretende abandonar a carreira política. Em 2010, dependendo do cenário, ele pode vir a disputar uma cadeira na Câmara Federal, ou até mesmo no Senado.
Segundo ele, o mesmo eleitorado que o rejeitou nestas eleições, estará ao seu lado numa eventual disputa em 2010. “Os votos irão voltar para mim. Tenho de 40 mil a 50 mil votos em Várzea Grande”, disse.
Sobre a definição de eventual candidatura, Campos disse que vai depender do contexto à época. “Se o Jaime for candidato ao Governo, poderei ser candidato à Câmara. Se ele não for, poderei ser candidato ao Senado, ou apoiar meu filho, Júlio Neto, a uma disputa para a Assembléia Legislativa”, afirmou. Segundo ele, uma possível candidatura ao Senado depende da definição do deputados estadual José Riva (PP). “Se o Riva for candidato, terá o meu apoio”, afiançou.
Sobre o quadro sucessório ao governo, ele prevê uma disputa acirrada. E evita falar em favoritos. “Ainda é muito cedo, não temos como antecipar muita coisa. Temos o Luiz Antônio Pagot, diretor do Dnit, tentando se viabilizar. Ele é um homem inteligente, esforçado, mas não sei se terá densidade. Por outro lado, temos o Jaime, que tem o nome massificado no Estado e faz um bom trabalho no Senado. E temos o prefeito Wilson Santos, que é um forte candidato, mas precisa reestruturar sua base e investir na interiorização de seu nome”, afirmou.
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