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Politica Brasil
Quinta - 13 de Novembro de 2008 às 10:25

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Em sua primeira aparição após o segundo turno das eleições municipais em que se reelegeu, o prefeito Wilson Santos (PSDB) compareceu, com uma hora de atraso, às solenidades conjuntas de abertura da Expo Brasil e do Encontro de Gestores Municipais. O primeiro é realizado pelo Sebrae e pelo Governo do Estado, e outro pela Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM) e pela Confederação Nacional de Municípios. Quando entrou na área reservada no Centro de Eventos do Pantanal, só restava o governador Blairo Maggi (PR) para discursar e o gestor ficou na platéia.

Logo depois do encerramento, Blairo Maggi foi ao encontro de Wilson Santos e trocaram algumas palavras e abraço, o primeiro reconhecendo a vitória do segundo. Mas antes do rápido encontro, durante seu discurso, o chefe do Executivo Estadual, falando a todos os presentes, disse que durante sua gestão sempre procurou primar pelo menos para o conjunto da sociedade, pois "governo tem que ser bom para todos e não apenas para alguns segmentos, sejam eles políticos ou empresariais".

Blairo chamou todos os gestores, reeleitos ou não para discutir novos rumos, novas idéias para a gestão pública como um todo, cobrando ponderação dos administradores para se enfrentar a crise econômica mundial.

Sem recursos próprios para investimentos, dependendo dos governos federal e estadual, o prefeito Wilson Santos esteve ontem no Ministério das Cidades, em Brasília, onde pediu ajuda ao secretário executivo da pasta, Rodrigo Figueiredo, para não deixar que a Capital sofra "retaliação" em consequência do processo eleitoral. Ele fez um apelo para que, na condição de mato-grossense, Figueiredo evitasse, principalmente, que o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do município não tivesse problema de continuidade.

"O presidente Lula não mistura questão eleitoral com administração. Faz um governo suprapartidário, beneficiando todos os municípios, independente de quem administra", informou o secretário executivo, segundo na hierarquia do Ministério. A preocupação de Wilson Santos é em razão dele ter, no segundo turno, feito duras críticas ao ministro Márcio Fortes.

Rodrigo Figueiredo observou que o "povo de Cuiabá não é PSDB" e que a cidade continuará tendo o tratamento que vem recebendo do governo Lula. "O Ministério das Cidades atende todas as cidades brasileiras", enfatizou.

Acompanhados dos secretários de Governo, Adelson Gil do Amaral, de Infra-Estrutura, Josué de Souza, de Habitação, João Vieira, do vice eleito, deputado Chico Galindo, e da primeira dama e presidente do IPDU, Adriana Bussiki, Wilson Santos aproveitou para pedir a liberação de mais recursos para Cuiabá. Em resposta, Rodrigo Figueiredo disse que iria se empenhar para ajudar a capital mato-grossense, mas observou que era importante o apoio do governador Blairo Maggi.

"O Blairo pode ter um papel decisivo, porque ele tem muito prestígio junto ao presidente Lula", ponderou. Durante a audiência, o secretário executivo recomendou ao prefeito cuiabano a necessidade de se dar mais agilidade as obras realizadas com recursos federais.





Fonte: A Gazeta

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