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Politica Brasil
Quinta - 13 de Novembro de 2008 às 07:16
Por: Raoni Ricci

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Sinal verde. Todos os interessados em ser candidato ao governo do estado já começam a traçar suas estratégias para chegar bem a última prova que vai definir o campeão na corrida ao Palácio Paiaguás, a eleição de 2010. Por enquanto, as equipes PSDB, PR, DEM, PT, PP e PMDB estão em fase de testes. Todo mundo está de olho nas ações do outro, é espionagem mesmo. Mas também tem muita especulação sobre a composição das equipes, ou, melhor dizendo, das alianças políticas. O certo é que nomes de possíveis pilotos (leia-se candidatos) estão sendo jogados aos montes, porém “não existe nenhum nome forte, que possa ser dado com certo para 2010”, revela um analista político.

Um exemplo. O prefeito reeleito de Cuiabá, Wilson Santos, é o primeiro piloto do PSDB e da atual aliança com o DEM. A estratégia do galinho é evitar lançar seu nome precocemente, até mesmo para não transformar a corrida em um verdadeiro “bate-bate”, onde ele seria o alvo preferido. “Em outras palavras, Wilson está tentando colocar uma cortina na frente do seu “Box” e ficar espiando pela fresta o que acontece. Enquanto isso ele ganha tempo para acertar o carro (leia-se prefeitura) e tentar viabilizar sua candidatura”, explica o analista.

O prefeito de Cuiabá vai ter um trabalho difícil pela frente, precisa fazer em 16 meses uma corrida perfeita, sem erros, precisa ser um administrador modelo em Mato Grosso. “Santos não viabilizou sua candidatura ao governo em 2010 nem em sua primeira gestão e nem com sua reeleição. Ele vai ter que trabalhar muito para conseguir ser o candidato”, ressalta. Segundo o analista político, se Wilson não conseguir fortalecer seu nome para a próxima eleição a equipe PSDB-DEM terá uma carta na manga, um experiente piloto, o senador Jayme Campos. “Se o prefeito não conseguir viabilizar seu nome o candidato da aliança será o Jayme, mas ele só sai candidato se o Wilson fraquejar”, adianta.

Na equipe do PR, PT e PMDB surgem outros muitos nomes. Luis Antônio Pagot, Sérgio Ricardo, Serys Marli, Abicalil e até mesmo o vice-governador Silval Barbosa. São muitos pilotos para um só carro, então o certo mesmo é que vale apostar na candidatura de Pagot, que é um homem determinado, com objetivos, mas também precisa construir sua candidatura. Hoje são muitos nomes, mas durante a corrida, dependendo das condições da pista, muitos devem rodar mesmo. Na reta final devem estar nomes como Wilson Santos ou Jayme Campos e Pagot. “Tudo vai depender do momento político e econômico de Cuiabá e todo o estado. Estamos diante de uma crise mundial que bate a nossa porta e preocupa”, avisa o analista.

Os pré-candidatos-pilotos precisam estudar bem todas as suas possibilidades. Apenas fatores de “força maior”, como um bom apoio, um reforço de nome, um patrocinador forte não fará a diferença final e essencial. É claro que conta e muito um apoio do governador e do presidente, mas não será o fiel da balança. “É preciso mostrar trabalho. O que vai ser cobrado em 2010 será não o governo, mas sim o trabalho. Vai ganhar quem tiver realmente alguma coisa por Mato Grosso”, enfatiza. Resumindo, quando estiver na reta final, com os carros emparelhados, de baixo de muita chuva, sem combustível, vai vencer quem tiver mais braço, pulso firme e resultados de trabalho pelo estado.





Fonte: Rubens de Souza

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