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Politica Brasil
Sábado - 01 de Novembro de 2008 às 09:14

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A cúpula do PMDB, empolgada pelo partido ter elegido 22 prefeitos e 25 vice, além de 169 vereadores, tornando-o o segundo maior do Estado em número de ocupantes de cargos eletivos, já decidiu, mesmo sem consultar as bases, que o seu maior cacique, o deputado federal Carlos Bezerra, será candidato a senador no pleito de 2010. Já o vice-governador Silval Barbosa será a esperança do partido na corrida para governador.

Silval, aliás, terá um ano de mandato como chefe do Executivo estadual. O governador Blairo Maggi (PR) firmou um pré-acordo com ele nesse sentido. Quer renunciar ao mandato até janeiro de 2010. O problema é que surgiu agora uma discussão no Congresso Nacional para unificar as eleições a partir de 2012. Se a proposta for aprovada, governadores, deputados e senadores vão ter seus mandatos prorrogados por mais dois anos. Assim, a renúncia de Maggi seria postergada.

A última vez que o PMDB chegou ao Palácio Paiaguás foi com o próprio Bezerra, na década de 1980. Ele é chamado político "carreirista". Foi prefeito de Rondonópolis por dois mandatos, deputado estadual, federal, governador e senador. Em 2007, com 75.215 votos, assumiu a cadeira na Câmara Federal, após amargar duas derrotas seguidas (em 1998 e 2002, todas como candidato ao Senado).

Com seu estilo de pacificador, Silval vem ganhando apoio do seu PMDB e até de segmentos do PR como opção para governador. Ele aprendeu a "arte" da articulação política durante os dois mandatos de deputado estadual, incluindo um deles como presidente e primeiro-secretário da Assembléia. Mesmo a dois anos das eleições gerais, cada partido lança ao debate seus melhores quadros. Apesar disso, alguns preferem dizer publicamente que "ainda é cedo para discutir 2010".





Fonte: RD News

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