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Copa 2014
Terça - 18 de Junho de 2013 às 08:14

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Um número perto de 150 mil pessoas saiu ontem às ruas de diversas capitais do Brasil – entre elas Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro – para protesto contra os gastos da Copa e pela redução da tarifa do transporte. 
 
A manifestação reuniu cerca de 65 mil pessoas em São Paulo, segundo o Data Folha. Os ativistas, em passeata, saíram do Largo da Batata, e ocuparam todas as oito faixas da avenida Brigadeiro Faria Lima. 
 
Ao contrário do que ocorreu na última manifestação, na quinta-feira – quando a presença da PM foi ostensiva – ontem quase não se notou a presença de policiais. Mais cedo, os organizadores do Movimento Passe Livre e a polícia negociaram o trajeto a ser seguido pela passeata. 
 
Em Brasília, manifestantes furaram o cordão de isolamento feito pela Polícia Militar e chegaram à rampa do Congresso Nacional. Os policiais usaram spray de pimenta para conter o grupo e evitar o acesso dos demais. A maioria dos participantes do protesto se concentrou no gramado do Congresso e pede que não haja violência. 
 
O protesto tem demandas diversas, como aplicação de recursos na educação, saúde, passe livre no transporte público e crítica aos gastos públicos nas obras das copas das Confederações e do Mundo (2014). 
 
Com cartazes, faixas e bandeiras do país, o protesto começou, às 17 horas, no Museu da República, no início da Esplanada dos Ministérios. 
 
As palavras de ordem ouvidas na manifestação que ocupou o centro do Rio de Janeiro iam desde reclamações contra o preço das passagens à referências à Turquia. A multidão gritava "se a passagem não baixar, o Rio vai parar" e "mãos ao alto, a passagem é um assalto". 
 
Alguns se dirigiam aos policiais que acompanham a passeata cantando "querido fardado, seu filho anda de táxi?" 
 
Outros gritam "Argentina", referência ao fato de o prefeito Eduardo Paes ter dito em entrevista ao jornal inglês "The Guardian" que "se mataria" caso o Brasil perca para a Argentina na final da Copa do Mundo. 
 
Em determinado momento, os manifestantes começaram a gritar "acabou o amor, isso aqui vai virar Turquia" e xingavam o governador do Rio, Sérgio Cabral. 
 
Durante a caminhada, mais pessoas foram aderindo à manifestação, que ocupou todas as faixas da via. Organizado pelas redes sociais, o protesto foi acompanhado pela polícia. 





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