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Politica Brasil
Segunda - 22 de Setembro de 2008 às 05:32
Por: Marcos Coutinho

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Nunca o bordão "muita água ainda vai passar por debaixo da ponte" pode ser utilizado nas análises dos cenários políticos das sucessões dos três maiores colégios eleitorais de Mato Grosso - Cuiabá, Várzea Grande e Rondonópolis - nesta reta final da eleição. E as especulações e as contra-informações aumentam a cada dia, a cada hora e vai se intensificar nos próximos dias.

Em Cuiabá, o quadro é de total indefinição. De um lado, os tucanos vão se empenhar ao máximo para "fechar a equação no primeiro turno". Em verdade, já estão fazendo isso quando exortam cada servidor público e cada cabo eleitoral, contratado ou voluntário, a se empenhar ao máximo em "abreviar" a eleição.

Do outro, os líderes do PR querem levar o jogo para o segundo turno porque têm dados que o candidato Mauro Mendes já ultrapassou Walter Rabello, do PP, nas pesquisas de intenção de voto. Os republicanos e, sobretudo, os tucanos sabem que o segundo turno será uma nova eleição e o jogo pode mudar ao sabor dos debates e das propostas de cada candidato.

Na terceira trincheira, Rabello ainda acredita no voto popular para levá-lo ao segundo turno, algo que seria uma proeza diante cada pesquisa publicada e registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Mesmo assim, Rabello tem "a força do povo" e está vivo. Aliás, os republicanos esperam que ele mantenha sua performance para que o segundo turno ocorra de fato.

Em Várzea Grande, o quadro é favorável a Murilo Domingos, do PR, candidato à reeleição, que surpreendentemente conseguiu "virar o jogo". Todavia, isso não equivale a dizer que Domingos já venceu o partida. Mais uma vez o bordão: muita água ainda pode passar por debaixoda ponte. Isso porque os correligionários de Júlio Campos, do DEM, decidiram arregaçar as mangas e partir para uma espécie do tudo ou nada diante de uma derrota aparente. Já Nico Baracat, do PMDB, não tem chances nenhuma.

No município de Rondonópolis, a polarização Adilton Sachetti (PR)-José Carlos do Pátio (PMDB) torna a disputa mais interessante ainda. O governador Blairo Maggi, com certeza, deve desembarcar na cidade para tentar virar o jogo. Nos bastidores, cooptou o apoio do deputado estadual Percival Muniz, presidente do PPS, cujo "cheiro do povo tanto o PR precisa.

Enfim, o jogo está aberto e cada partida terá seus vencedores no dia 5 de outubro. Contudo, apontá-los agora seria um risco, muito embora alguns players saibam que poucos têm o cheiro da vitória.





Fonte: Olhar Direto

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