Em Pedra Preta, 4 brigam pela cadeira de prefeito

Sem carros de som, publicidades e compromissos partidários, o candidato a prefeito de Pedra Preta (a 234 km ao Sul de Cuiabá), Romildo Sandro Pires (PTB), afirma que se sente confiante na vitória. Além dele, há outros três na disputa à sucessão municipal: o ex-deputado federal e prefeito Augustinho Freitas (PR), o ex-prefeito Nelson Dias (DEM) e o ex-vereador Edvaldo Porto (PP), o Formigão.

Ex-vereador por três mandatos e presidente da Câmara por duas vezes, Romildo ressalta que a rivalidade só existe no meio político. "Fora desse círculo, somos amigos. Nas reuniões deixamos claro isso", afirma o petebista. Apesar de nutrir um afeto por seus adversários, Romildo obseva que soube de algumas representações protocoladas no cartório eleitoral pelos adversários. "Eu não fiz isso e não vou fazer. Não denunciei nenhum deles".

Romildo encara o pleio com chapa pura. Seu vice é o também ex-vereador e empresário José Carlos de Pádua. Junto à Justiça Eleitoral, Romildo não declarou bens. Já Pádua afirma ter quase R$ 48 mil. Na concorrência, o prefeito Augustinho, dono de uma fortuna avaliada em mais de R$ 13 milhões, preferiu entrar na disputa com a mesma composição com a qual foi eleito. Ele tem como vice Marcionilo Corte (PR). A coligação "Pedra Preta Melhor" dos republicanos é composta também pelo PT. Corte detém R$ 321 mil em bens.

Também concorre o ex-prefeito e médico Nelson Dias, que apresenta como vice a vereadora Nancy Konno (PPS). Nelson declarou ter R$ 60 mil em bens, enquanto Nancy declara R$ 239 mil. A chapa chama-se "Unidos por Pedra Preta", composta por 5 partidos: PC do B, PMDB, PV, DEM e PPS. Na lista dos adversários também aparece o agricultor Edvaldo, que afirmou à Justiça ter apenas R$ 5 mil em bens. Na coligação "Gente da Nossa Terra" (PP, PSDB, PSDC, PSC e PSB) tem como vice o ex-vereador Ronaldo Magno (PSB), que declarou um patrimônio de R$ 225 mil.