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Cidades/Geral
Sexta - 08 de Agosto de 2008 às 10:54
Por: Lucélia Andrade

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Transportar inadequadamente botijões do Gás Liqüefeito de Petróleo, (GLP), o famoso gás de cozinha, pode trazer grandes conseqüências e causar graves acidentes. Se ao transportar o gás, o motorista ou motociclista se envolver em um acidente, a fagulha pode surgir, o botijão vazar e entrar em contato com o combustível, causando um incêndio. Todos os veículos e motos que transportam este tipo de produto, devem estar devidamente sinalizados e com botijões armazenados adequadamente. Uma situação de uma caminhonete que transportava botijões de gás de cozinha em uma rua no centro de Tangará da Serra, chamou a atenção da reportagem, e fez com que surgisse a dúvida de que se realmente seria daquela forma que os botijões deveriam ser transportados. A carroceria estava cheia de botijões, onde eram presos apenas por uma corda.

Procuramos o sargento da 3ª Companhia Independente Bombeiro Militar (CIBM), Antônio Claro, para falar sobre o assunto, e esclarecer de que forma estes botijões devem realmente ser transportados. O sargento explicou que existe uma Norma Brasileira Reguladora (NBR) que regulamenta a questão de armazenamento, transporte e comercialização do gás de cozinha. A NBR 15514-2007, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), estabelece critérios de segurança para o GLP, determinando ainda que todo veículo que exerce a prática de transporte do mesmo, tem que ser fechado e possuir aberturas, que forneça aos botijões, ventilação adequada. Claro aponta que a Agência Nacional do Petróleo (ANP), o órgão responsável em autorizar a revenda do gás na área nacional, orienta a todos os comerciantes do produto, de que forma o GLP dever ser manuseado e transportado com segurança.

O departamento de fiscalização do município informou que não existe multas para quem transporta este tipo de produto inadequadamente. E que até o momento não houve nenhuma denúncia indicando sobre o caso. Assim o coordenador do departamento de Fiscalização da Prefeitura de Tangará da Serra, Cícero Inácio de Souza, explica que o município cobra apenas o alvará para a revenda dos produtos. Porém ele destaca que para a liberação do alvará, é exigido um projeto de combate à incêndio, emitido pelo Corpo de Bombeiros. Diante disto é feito uma vistoria e apresentado um certificado que garante a liberação da revenda.





Fonte: Diário da Serra

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