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Sábado - 08 de Junho de 2013 às 07:48
Por: PRISCILLA VILELA

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Depois dos secretários de Estado de Administração, Francisco Faiad, e de Indústria, Comércio, Minas e Energia, Alan Zanatta, o líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado estadual Romoaldo Júnior (PMDB) também criticou dados de relatórios apresentado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) sobre ações do Executivo. O parlamentar questiona o resultado do acompanhamento das obras da Copa de 2014. 

O último balanço do TCE revelou que apenas 34% das construções estão caminhando de acordo com os prazos. Contudo, o peemedebista rechaça os apontamentos. Romoaldo reconhece que, de fato, alguns empreendimentos estão atrasados e que o governo sabe disso, mas pondera que os números não são tão grandes quanto a Corte de Contas tem divulgado. 

Apesar da contestação, Romoaldo garante que respeita o trabalho desenvolvido pelos auditores. “Respeito o papel do TCE, que é de fiscalizar. Eles recebem e recebem bem para isso”, pontua. 

Mesmo assim, o peemedebista sustenta que alguns dos atrasos constatados ocorreram por fatores que independem da intervenção do governador Silval Barbosa (PMDB). Como por exemplo, ele cita a liberação de recursos por parte do governo federal e até mesmo os “fenômenos naturais”, como o período de chuvas, que terminou recentemente. 

“Não está um caos. Todas as obras serão entregues”, garante o deputado. O descontentamento é apenas mais um que se soma ao de Zanatta e ao de Faiad. 

O primeiro rebateu a afirmação do conselheiro Domingos Neto de que o Estado renunciou a mais de R$ 1 bilhão em impostos durante o exercício de 2012. Segundo Zanatta, o número não ultrapassa R$ 250 milhões e só não foi identificado porque os técnicos do TCE não souberam interpretar os dados. 

Já o segundo disse não considerar um desrespeito a uma recomendação do TCE o fato de sua Pasta ter quitado os R$ 73 milhões devidos pelo MT Saúde aos hospitais e clínicas conveniados, no final do ano passado, para que estes retomassem os atendimentos. 

Ao contrário da Sicme e Sad, no entanto, a Copa tem sido um ponto de fiscalização constante do TCE, que faz o acompanhamento mensal do andamento das obras. Até o momento, todos os relatórios elaborados a respeito do tema apontaram que há um atraso constante no progresso dos empreendimentos e que há risco, inclusive, de que Cuiabá não consiga finalizar tudo no tempo estabelecido pela Federação Internacional de Futebol (Fifa). 





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