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Politica Brasil
Quinta - 12 de Junho de 2008 às 20:07

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Na defesa do voto consciente, o Ministério Público da comarca de Tangará da Serra (238 quilômetros de Cuiabá) realizou uma audiência pública para os membros das lojas maçônicas reunidas abordando o que constitui crime eleitoral e como os empresários de diversos setores podem atuar para evitar corrupção eleitoral.

Os maçons foram receptivos com o promotor eleitoral Ari Madeira Costa, que explanou, inicialmente, sobre as estatísticas (2007) de criminalidade que assola aquele município, revelando dias, horas, bairros e natureza dos crimes que atingem a sociedade. A maioria dos crimes ocorrem sábado à noite, no centro da cidade, na Vila Esmeralda e rural. São tentativas de homicídios, lesões corporais culposa na direção de veículos e outros. Depois fez uma relação de como isso afeta a vida das pessoas, chamando atenção para outros crimes - os eleitorais que atingem a vida de todo a sociedade simultaneamente.

Os maçons mostraram-se interessados em conhecer as alterações da nova legislação eleitoral. Ao final, opinaram sobre como deve ser o voto ético. Evanir Dorsh disse que o cidadão deve primeiramente conhecer o candidato, saber da idoneidade da pessoa pensando sempre no que ele pode contribuir para a comunidade como um todo e não como benefício pessoal.

Para Josival Marques, 'o voto consciente deve ser o voto livre, de acordo com sua vontade escolhendo o melhor candidato não para si pessoalmente mas para a cidade, o candidato mais honesto, o mais decente, votar de acordo com sua consciência sem influência dos demais'.

Dirce Lorenzetti assegurou que se todos pensarem que o voto consciente é o nosso futuro tudo mudará. 'Quando o povo se conscientizar disso vai dar tudo certo. Temos de conscientizar o povo que o voto consciente é o nosso futuro', destaca.

O maçon João Carlos Tomé lembrou que o voto tem de basear-se na proposta do candidato, na coerência das propostas e na vida do candidato. 'Ver se ele é uma pessoa que caiu de pára-quedas na eleição ou se ele já tem uma dedicação à comunidade, se tem coerência com o que fala e faz na vida. Se é uma pessoa que pode contribuir para o desenvolvimento da cidade', alerta.

Na avaliação do promotor eleitoral Ari Madeira a audiência pública foi muito boa para o trabalho porque reuniu várias lojas maçônicas. 'São pessoas de muitos setores da nossa sociedade que, com certeza, vão multiplicar idéias, certamente vão programar reuniões bem maiores com pessoas do trabalho, da comunidade as quais pertencem'.

Fechou a reunião com mais audiências públicas marcadas para o Bairro Ramon Sanches, Vila Esmeralda que reúnem cinco bairros com população grande, por sinal a vila está na estatística como o segundo em termos de criminalidade. 'Agora, é se colocar à disposição da comunidade desse projeto que vai servir como piloto para um trabalho mais sistemático, mais técnico da Promotoria Criminal para os anos vindouros'.





Fonte: Olhar Direto

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