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Polícia Brasil
Segunda - 09 de Junho de 2008 às 16:31

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A história de um suposto triângulo amoroso teria sido a causa de um homicídio na tarde de ontem no final do expediente do Frigorífico Quatro Marcos, localizado ás margens da MT 208. Genésio Teixeira de Siqueira, 47, sem dó, nem piedade, alvejou por duas vezes, o seu colega de serviço Luis Carlos Batista Rodrigues, 35, causando a sua morte. A colegas, Genésio disse ter descoberto, há alguns meses, um caso extra-conjugal entre Luis Carlos e a mulher com quem vivia maritalmente, também funcionária do Frigorífico.

Segundo investigações da equipe do Serviço Reservado da Polícia Militar, um pouco antes das 16 horas, horário de saída do trabalho, a mulher teria tentado um contato através de celular com Genésio, para saber se ele iria buscá-la de moto. Como não conseguiu contato, ela teria decidido utilizar o transporte coletivo que é disponibilizado pela empresa aos funcionários. Genésio, está afastado para tratamento médico e por isso não tem comparecido ao trabalho, mas diariamente ia buscar a companheira. Ontem também foi assim. Ao sair do frigorífico, a mulher viu Genésio em frente e foi conversar, ouvindo a história de que ele estaria a espera de um fazendeiro que lhe teria oferecido um serviço. A conversa se deu em frente a indústria. Genésio demonstrava uma certa tranqüilidade, até que viu Luis Carlos sair do portão principal e, lentamente, dirigiu-se até o seu desafeto, disparando, com arma de fogo cujo modelo e calibre ainda não foi identificado, de uma distância de aproximadamente três metros, com um tiro certeiro no lado esquerdo do peito, provavelmente tendo atingido o coração da vítima. Luis Carlos ainda tentou correr para o interior do ônibus, sendo seguido por Genésio que disparou mais uma vez.

Não houve relato na ocorrência de que o segundo tiro tenha atingido a Luis Carlos. Genésio então ganhou rumo ignorado.

Premeditado – Segundo um policial do serviço reservado da PM, há cerca de dois meses a instituição já havia sido avisada, através de um B.O. que os dois, Genésio e Luis Carlos, estariam se ameaçando mutuamente por conta do caso extra-conjugal descoberto. “De parte a parte houve ameaças”, disse o policial que em conversa com a amásia do homicida, descobriu que, há pelo menos 15 dias, Genésio tentou comprar uma arma no bairro Vila Nova. Desde então, Genésio mantinha um “criado mudo” no seu quarto, trancado a chaves, onde apenas ele sabia o conteúdo, o que pode caracterizar que ele já planejava a execução de seu desafeto. As ameaças podem ter sido mais freqüentes, já que, ainda na semana passada a vítima da tarde desta terça-feira chegou a solicitar a superiores a transferência para outra unidade da empresa, dizendo que se sentia ameaçado. O relato foi feito por uma das testemunhas identificadas no Boletim de Ocorrências. Luis Carlos, apesar do aviso, não disse aos diretores de quem o estava ameaçando. Ontem o fato se consumou.

Para o Coronel Sergio Coneza, que acompanhou de perto as investigações, o crime é de natureza passional e o homicida deve se apresentar nas próximas horas, após findado o flagrante. No entanto, Coneza disse que a PM não irá esperar a apresentação de Genésio, tanto que já deslocou equipes para fazerem buscas nas redondezas na tentativa de localizar o autor dos dois disparos. Já se sabe que a Paranaíta ele não foi. A casa onde Genésio vive no Jardim Guaraná está vigiada. O homicida tem uma irmã que mora na cidade e que não soube dar informações do paradeiro. No entanto ela acredita que ele não tenha ido longe, visto que, dois dias antes, o homem teria pedido emprestados R$ 10,00, provavelmente para por combustível em sua moto. A polícia não afasta a possibilidade de Genésio se apresentar ainda hoje.





Fonte: DiárioNews

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