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Polícia Brasil
Segunda - 09 de Junho de 2008 às 13:56
Por: Luciene Oliveira

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A Polícia Judiciária Civil prendeu na noite de sábado (07) os dois autores dos disparos que matou o soldado Silvio Arrais Martins de Oliveira, 34, da Polícia Militar do município de Nova Marilândia (392 km a Médio-Norte). O crime ocorreu na madrugada de sexta-feira (06), durante o atendimento de uma ocorrência de poluição sonora, no bairro Planalto, daquela cidade.

Ontem, acompanhados de um advogado, eles se apresentaram na Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) de Cuiabá, Álvaro Barboza Cardoso, o “Cafuné” e Vancleiton Nascimento Picalho. Os dois não sabiam que estavam com mandado de prisão preventiva, decretado pela juíza Ana Graziella de Campos Corrêa, da Vara Única da Comarca de Arenápolis.

Os mandados foram cumpridos pela delegada de plantão Anaíde Barros de Souza. Conforme a delegada, eles confessaram a autoria do crime, foram interrogados e encaminhados à Penitenciária Central da Capital (antigo Pascoal Ramos). Eles revelaram que vieram para Cuiabá de avião para se apresentar à polícia daqui.

O delegado de Arenápolis, Sérgio Paulo de Oliveira Medeiros, que também responde por Nova Marilândia, disse que os acusados foram reconhecidos por testemunhas do crime e que isso ajudou na imediata representação pela prisão deles. Conforme Sérgio, o motivo do assassinato de Silvio seria uma discussão que gerou quando o policial, no cumprimento do dever, tentou pegar os dados dos acusados para lavrar um boletim de ocorrência.

Testemunhas ouvidas no inquérito, disseram que o soldado foi alvo de cinco disparos de arma de fogo, sendo uma espingarda calibre 12 que foi abandonada durante a fuga e possivelmente um revolver calibre 38. Três projeteis atingiram o policial militar. Além da espingarda, no local do crime a polícia encontrou cartuchos de calibres 36 e 38.

Álvaro e Vancleiton deverão ser removidos para região, onde correrá o processo criminal. Ambos são de famílias de classe média.

Era a terceira vez que a PM se deslocava, naquela noite, ao mesmo local para solicitar que o volume fosse reduzido, mas não houve acordo com duas pessoas que estavam em frente de uma residência e insistiam em manter o som, perturbando quem reside pela região, após às 22h.

Após uma confusão, o militar terminou sendo atingido três vezes, com disparos de espingarda calibre 12 e também de revólver calibre 38, no rosto. Ele chegou a ser socorrido por moradores e colegas de trabalho, mas morreu antes que chegasse ao hospital de Tangará da Serra.





Fonte: PJC

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