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Politica Brasil
Segunda - 05 de Maio de 2008 às 10:16

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Percival Muniz (PPS) e Carlos Bezerra (PMDB) decretaram ruptura política, após uma longa fase de "namoro" em torno das articulações rumo às eleições municipais em Rondonópolis. Muniz avisa que a tendência é do PPS disputar com candidatura própria, mesmo que seja para marcar posição. Essa decisão sinaliza para um racha nas forças de oposição, o que pode beneficiar o prefeito Adilton Sachetti (PR), que já está em pré-campanha por um novo mandato.

A bronca de Muniz é porque o cacique Bezerra, segundo ele, acha que a aliança do PMDB com PSDB já seria suficiente para ganhar as eleições a prefeito com o deputado Zé do Pátio. O problema é que o PMDB não aceitou a imposição do ex-prefeito e hoje deputado do PPS, que condicionou o resultado de pesquisas qualitativas para se chegar a um nome que viesse representar a tríplice-aliança (PMDB-PSDB-PPS).

"O PMDB acha que só com o PSDB já é suficiente. Sendo assim, o PPS se sente na liberdade de avaliar o quadro, isso não significa que vamos romper", destaca Muniz.. Ele disse que a legenda socialista possui quadros como opção para prefeito, mas não cita nomes. "O meu nome como candidato seria muita responsabilidade porque já estou atuando na Assembléia e tenho o partido para cuidar em todo o Estado".

Muniz afirma que o PPS começa a se distanciar do PMDB porque o partido de Bezerra não está levando em consideração a tese de se construir fórum suprapartidário. Perguntado se não estava na bronca porque o PPS perdeu espaço na composição para o PSDB do ex-governador Rogério Salles, Percival Muniz alegou que nem mesmo a legenda tucana tem interesse em indicar o candidato a vice de Pátio. "Ser vice da chapa do Pátio é igual a situação do Maneco (atual vice-prefeito de Adilton Sachetti). Não tem chance de assumir (a prefeitura)".





Fonte: RD News

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