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Politica Brasil
Segunda - 14 de Abril de 2008 às 06:29

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O deputado e empresário Otaviano Pivetta (PDT) admite a possibilidade de concorrer à sucessão do governador Blairo Maggi (PR), em 2010. Apesar de evitar alardear o projeto majoritário, ele avalia que esse seria o melhor caminho a seguir. Avisa que não tem interesse em disputar a reeleição e nem vaga na Câmara Federal. Se tentar cargo, portanto, será o de governador.

Ele afirma não ter vaidade. "É melhor ser um voluntário realizado do que um ex-governador triste", diz Pivetta, numa referência à disposição de até ficar fora da vida pública do que chegar à condição de governador e sair frustrado como aconteceu com alguns ex-gestores. O deputado evitou citar nomes.

Ex-prefeito de Lucas do Rio Verde por dois mandatos, Pivetta seria espécie de uma terceira via, que começa a ser construída rumo ao Palácio Paiaguás. Outros nomes já foram lançados à pré-disputa. O DEM reforça o nome do ex-governador (91/94) e hoje senador Jaime Campos. O PR trabalha a pré-candidatura do executivo Luiz Antonio Pagot, atual diretor-geral do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit). Pagot tem como cabo eleitoral o próprio governador Maggi. Outra opção dos republicanos seria do prefeito de Rondonópolis, Adilton Sachetti, desde que este consiga êxito no teste da reeleição deste ano.

O PMDB já se mostra dividido quanto ao pleito de 2010. De um lado, um grupo pede a volta ao governo do Estado do atual deputado federal Carlos Bezerra, cacique do partido. De outro está a ala que defende o nome para o Palácio Paiaguás do atual vice-governador Silval Barbosa. O tucanato tem um único pré-candidato: o prefeito de Cuiabá, Wilson Santos. Nesse caso, o projeto só ganharia força se Santos se reeleger este ano.

O PPS fomenta o nome do deputado Percival Muniz. O PP articula a indicação do deputado estadual José Riva para disputa majoritária. Em princípio, o caminho natural seria o Senado, mas há outros militantes da sigla que acham que Riva seria capaz até de peitar candidatura de governador. No PT, há dois nomes que vislumbram candidatura majoritária: Serys Marly e Carlos Abicalil. Ambos preferem a senatória, situação que já causa conflitos internos. Por enquanto, evitam assumir projeto ao governo do Estado. Tanto a senadora quanto o deputado federal já tentaram, sem êxito, o posto de governador.





Fonte: RD News

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