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Nacional
Quarta - 19 de Março de 2008 às 09:20

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A ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) disse ontem em Campo Grande (MS) que o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) é também um mecanismo de distribuição de renda. Segundo a ministra, o programa representa uma "porta de saída" para as famílias que hoje dependem dos repasses do Bolsa Família.

"O programa é, na verdade, o compromisso do governo com um crescimento com distribuição de renda. Isso é fundamental para incorporar os milhões de brasileiros do Bolsa Família. É uma porta de saída porque, ao ocorrer, gera uma quantidade muito significativa de emprego e renda", disse.

Outro reflexo dos investimentos, segundo Dilma, é o incentivo à ampliação do mercado interno. "Neste sentido, ele é também uma vacina contra as crises externas."

As obras do PAC lançadas ontem dizem respeito a um investimento de R$ 99,6 milhões --R$ 81,6 milhões do governo federal-- em projetos de urbanização de favelas e saneamento nas cidades de Campo Grande, Corumbá e Dourados.

Dilma disse que Mato Grosso do Sul deverá receber R$ 5 bilhões por meio do programa até o final do governo Lula. Segundo ela, o importante agora é cumprir os prazos para a entrega das obras. "O povo não pode mais esperar."

O discurso da ministra foi sucedido por palmas e pela intervenção de um militante que, vestindo uma camiseta vermelha da CUT (Central Única dos Trabalhadores), gritou em meio à platéia: "Dilma, é você a nossa nova presidente".

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em seu discurso, disse que o PAC prevê obras para todas as capitais e regiões metropolitanas do país, independentemente da coloração partidária dos governantes.

"Não pense que são só os meus amigos do PT. O [José] Serra [PSDB], lá em São Paulo, que é nosso adversário, está recebendo R$ 8 bilhões. O [governador de Minas] Aécio Neves, do PSDB, está recebendo R$ 4 bilhões", disse Lula.





Fonte: Agência Folha

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