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Politica Brasil
Segunda - 17 de Março de 2008 às 08:11

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O governador Blairo Maggi (ex-PPS e hoje PR) deixou de lado o estilo empresarial na vida pública e, em meio às articulações de bastidores para consolidar sua base, adota a estratégia do racha e do incentivo à traição política. Assim, tem sobre seu controle praticamente todas as agremiações partidárias ou, ao menos, parte delas. No PMDB, por exemplo, existe ruptura por causa de Maggi. Ele atraiu uma "banda", que é liderada pelo vice-governador Silval Barbosa e na qual se inclui o deputado estadual Juarez Costa. Outra parte do partido, com os deputados Carlos Bezerra e Zé do Pátio, Maggi descartou.

No PP, o governador selecionou seus secretários Chico Daltro (Ciência e Tecnologia) e Yuri Bastos (Desenvolvimento do Turismo) e o deputado federal Pedro Henry e, por outro lado, descartou o grupo dos deputados estaduais José Riva, Maksuês Leite e Walter Rabello. O mesmo racha devido ao "efeito Maggi" se nota também no DEM, com o deputado Dilceu Dal Bosco e com o secretário Neldo Egon (Desenvolvimento Rural) "colado" no Palácio Paiaguás, enquanto o cacique Jaime Campos se vê distanciado.

Até mesmo no PSDB que, em tese, deveria ser integralmente oposição, o governador conseguiu provocar a discórdia. Os deputados Chica Nunes e Guilherme Maluf votam com Maggi, enquanto este não quer conversa com o prefeito cuiabano Wilson Santos, com o ex-senador Antero de Barros e com a deputada federal Thelma de Oliveira. Também há divisão no PT. Maggi trouxe para sua base os deputados Carlos Abicalil, Alexandre Cesar e Ságuas Moraes, atual secretário de Educação, mas descartou a senadora Serys Marly e o ex-deputado Gilney Viana.

E, assim, segue Maggi. Ele não cansa de dizer que surgiu na política para quebrar paradigmas. Se elegeu governador no primeiro turno em 2002. Reconquistou o mandato em 2006 também na mesma condição e está de olho na cadeira de senador, em 2010.





Fonte: RD News

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