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Economia
Segunda - 17 de Março de 2008 às 07:50

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O projeto do Ministério da Saúde de aumentar o preço do cigarro para reduzir o consumo bateu numa barreira da oposição na Receita Federal, informa reportagem de Mario Cesar Carvalho publicada na edição desta segunda-feira da Folha de S.Paulo.

Enquanto o Inca (Instituto Nacional de Câncer) quer o maço a R$ 4 ou R$ 5, a Receita defende um valor bem menor, R$ 1,74. O fumo no Brasil é um dos mais baratos do mundo e, para a área de saúde, elevar os preços reduziria o consumo, que em 2007 chegou a 150 milhões de cigarros. Calcula-se que cerca de 200 mil pessoas morrem por ano vítimas de doenças causadas pelo cigarro.

A Receita Federal não quer abrir mão de seu papel de criador da política tributária e diz que um aumento no preço elevaria ainda mais o mercado ilícito de cigarros. No ano passado, o Brasil consumiu cerca de 150 milhões de cigarros. Cerca de 40% desse volume não pagou impostos: 39 milhões foram cigarros contrabandeados e 20 milhões foram produzidos por empresas brasileiras que não pagam impostos, segundo a Receita.





Fonte: Folha Online

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